terça-feira, 8 de novembro de 2011

Policia Militar e Corpo de Bombeiros entram em greve por tempo indeterminado




Policiais militares e do Corpo de Bombeiros amanheceram hoje concentrados em frente ao Palácio Manoel Bequimão, no primeiro dia de greve das duas corporações.

Cerca de 70 por cento das viaturas que fazem o patrulhamento da cidade foram levadas para a frente da Assembleia Legislativa e lá permanecerão, segundo os líderes do movimento grevista, até que o governo resolva promover o reajuste das perdas salariais.

A reivindicação dos policiais vem se arrastando desde o início do ano e os oficiais acusam o Comandante da Polícia Militar, coronel Franklin Pacheco, de não defender os interesses da tropa

Líder dos grevistas, o coronel Ivaldo defendeu a mudança no Comandante da Polícia Militar. Para ele, Franklin Pacheco perdeu o controle da tropa e não teria mais condições de permanecer no comando.

A insatisfação dos militares explodiu na tarde da última segunda-feira quando, numa reunião com auxiliares do governo, o secretário de Planejamento, solicitou mais de 15 dias de prazo para dar uma resposta sobre a recomposição das perdas.  Os militares não aceitaram e decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado, a partir de hoje.

Aderiram ao movimento grevista os municípios de Imperatriz, Timon, Caxias e Bacabal, mas a expectativa é que a greve atinja todo o Estado.

Conforme os líderes da greve, os militares resolveram estacionar as viaturas em frente ao Poder Legislativo por ser a casa do povo e como forma de pressionar a Comissão de Segurança da Casa a intermediar uma solução para o impasse.

“Nós estamos disposro ao acordo mas o governo quer protelar e nós não aceitamos. Estamos preparado para a guerra e as viaturas vão ficar estacionadas em frente a AL até o fim da paralisação”, enfatizou cabo Araújo.

Neste momento, os líderes do movimento estão reunidos na presidência da Assembleia Legislativa com os integrantes da Comissão de Segurança da Casa, chamada às pressas pelo presidente Arnaldo Melo para tentar encontrar uma solução para impasse.

Jorge Vieira

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