terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Natal do Governo Roseana Sarney é assim, marcado por assassinatos e violência

Em São Luís fortam registrados 10 homicídios durante o natal, um recorde negativos nos últimos anos.


O Instituto Médico Legal (IML), da capital maranhense, registrou a morte de 18 pessoas durante o feriado do Natal, compreendendo a madrugada de sábado (24) e a noite de domingo (25), na região metropolitana de São Luís. Dez corpos foram de vítimas de homicídios e oito de três acidentes automobilísticos, ocorridos na Avenida Guajajaras, Estrada da Raposa e Panaquatira.

A primeira morte registrada pelo IML, na madrugada de sábado, foi a de Luís Fernando de Jesus Campos, de 23 anos, atingido a golpes de faca e tiros, no Bairro da Liberdade. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), mas não resistiu aos ferimentos.

No início da manhã de sábado, por volta das 6h, deu entrada no IML o corpo de Rildo Ramos dos Reis, de 29 anos. Rildo foi morto com uso de arma branca, tendo sido degolado, na Cidade Olímpica.

Ainda no sábado, porém à tarde, foi registrada a morte de Gisélia Câmara Dominice, de 31 anos. Ela foi assassinada com golpes de faca no pescoço, no interior da barraca onde morava, às margens do Rio das Bicas – na Areinha.

Os crimes ocorridos no domingo, dia de Natal, começaram a ser registrados ainda na madrugada com a morte do adolescente Vanderson Santos Mendes, de 16 anos. Ele foi baleado no Bairro do Barreto, mas morreu no Socorrão 1.

Logo após, foi anotada no livro do IML a morte de Halisson de Jesus Furtado Gonçalves, de 26 anos. Ele e André Alves Gomes, que tinha a mesma idade do seu amigo, foram assassinados a tiros por uma pessoa que os dois, na companhia de mais três homens, teriam assaltado na Santa Efigênia – área da Cidade Operária. André ainda foi socorrido, mas morreu no Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão 2).

Outra vítima de homicídio, ocorrido no domingo, foi Natanael Santos da Silva, de 41 anos, morto a tiros na Gancharia/Anjo da Guarda. Quem também deu entrada no IML, desta vez morto com arma branca, foi Anselmo Marques Borges, 26, morto com uso de arma branca, no Altos do Turu – região do Parque Vitória.

Os dois últimos corpos a darem entrada na sala de necropsia do IML, no domingo, foram os de Deoclides de Sousa Lopes, de 52 anos, e de Zilmar Campos Escócio, 39. O primeiro foi morto a facadas, na Vila Luizão; e o segundo, a tiros, na Liberdade.

Acidentes – Fora o alto número de homicídios registrados no final de semana, o que também chamou atenção foi a quantidade de pessoas mortas vítimas de acidente de trânsito, na Grande Ilha, um total de oito, todas durante o dia de domingo. Em duas das ocorrências, morreram sete pessoas, quatro na Avenida Guajajaras e três no Panaquatira.

O primeiro acidente foi registrado por volta das 10h30, na Avenida Guajajaras, envolvendo uma caminhonete Mahindra e uma motocicleta. Neste, morreram três ocupantes da picape e o garupa da moto. Os mortos foram identificados como André Ricardo Silva Cherrim, de 24 anos (garupa da motocicleta); Alana Larissa Costa Santos, 16; Paulo Henrique de Jesus Melo, 23; e Polyanna Michely de Jesus Morais, 21. Esta ocorrência deixou várias pessoas feridas, que foram levadas para o Socorrão 2.

Por volta das 12h30, no Panaquatira, foi registrado outro acidente de trânsito com morte. Desta vez, morreram três pessoas da mesma família, a mãe, um filho e uma sobrinha da mulher.

Segundo informações do Plantão Central da Cidade Operária, as vítimas ocupavam um veículo Celta vermelho, com mais outros parentes, quando foram surpreendidos por um Siena que colidiu frontalmente com o Celta. Os morto neste acidente foram Maria do Espírito Santos Rabelo da Costa Sous, de 42 anos; a sobrinha dela, Ana Priscila Costa Santos, 18; e o filho da primeira vítima, identificado como Rannierisson Costa de Sousa, que conduzia o Celta.

Durante a tarde de domingo, foi registrada ainda a morte do motoqueiro Antônio Gerson da Silva Costa, de 24 anos. Ele pilotava uma motocicleta na estrada que liga o Araçagi ao município de Raposa (MA-202), quando se chocou de frente com um ônibus que faz a linha Raposa/Araçagi.

Jornal Pequeno

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Até no carnaval Roseana Sarney faz negócios com bandidos



 Sabe aquele ditado do que começa mal acaba pior ainda? Pois bem é o caso de todos os negócios que a governadora Roseana Sarney tenta fazer. Sabe-se lá o porque, a governadora negou até o último momento de que teria dado dinheiro a Beija-Flor, claro devido ao valor exorbitante destinado a uma escola de samba do Rio de Janeiro, enquanto as locais se acabam pela falta de investimento.

Nesta quinta-feira foi dado mias um indício da falcatrua, quando o patrono da Beija-Flor Anízio Abrahão tinha um mandado de prisão contra ele por práica do jogo do bicho, mas a Polícia Federal não o encontrou e Anizio é considerado um foragido da justiça. Dentro do barracão  da escola foram achados  115 mil reais. Diate dos fatos, não só este como de tantos outors, a conclusão que chegamos é que o dinheiro do contribuinte que deveria servir para investimentos na qualidade de vida da populção , esta servindo para Roseana agradar bandidos como ela e sua família.

Com informações de Luis Cardoso

Escola de samba bancada pelo Governo do Maranhão guarda dinheiro do jogo do bicho

A Polícia Civil do Rio de janeiro já preendeu até agora 37 pessoas envolvidas no jogo do bicho. R$ 517 mil foram apreendidos na Operação “Dedo de Deus”. Desse total, R$ 115 mil foram localizados no barracão da escola carioca Beija Flor.

Estão sendo trabalhadas suspeitas de que a grana poe ser da contravenção ou de parte dos milhões enviados pelo Governo do Maranhão para a escola de samba homenagear os 400 anos de São Luís, atrvaés de convênio com a Secretaria de Estado do Turismo.

A Beija-flor, que é comandada pelo maior contraventor do país, Anízio Abrahão, vai homenagear a passagem do aniversário da capital maranhense, após acerto financeiro com a governadora Roseana Sarney.

O secretário da Secom, Sérgio Macedo, na maior cara dura, negou que o governo iria pagar a escola. Não demorou dois meses, foi feito o repasse à Beija-Flor pela Secretaria de Turismo.

Uma carioca, de nome Glória Maria Serejo de Palma, que foi vista andando pelos corredores da Secom do Maranhão, também foi presa na mesma operação. Ela comanda o jogo de bicho em nosso estado e deve ser transferida nas próximas hora para o Rio de Janeiro.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Filas, desorganização e falta de atendimento UPA da Cidade Operária é denunciada por internautas.




Virou rotina e um verdadeiro processo de seleção as manhãs da blogueira que vós escreve. Não que eu trabalhe em departamento de recursos humanos, mas para eu pode checar e identificar a série de denuncias que recebo todos os dias. São algumas desesperadas, outras desqualificadas, mas na maioria um desabafo da população cansada de ser enganada.

Nesta quarta-feira uma jovem revoltada que pediu para não ser identificada, encaminhou denuncia ao blog sobre o atendimento da UPA da Cidade Operaria. Inaugurada em setembro deste ano e que após três meses de funcionamento, a unidade ainda peca pela falta de comprometimento e organização.

De acordo com a denunciante, milhares de pessoas são mandadas para casa todos os dias pela falta de médicos, de leitos e pela falta de atendimento. Só são atendidos casos mais greves e devido a isto os populares já chegam afirmando estarem muito mal para conseguirem uma consulta. “Toda vez que eu vou à UPA eu fico esperando anos para ser atendida, fora que eu tenho que mentir dizendo que eu to muito mal porque se o caso não for grave a pessoa volta pra casa doente”, relata revoltada.

Ainda segundo a jovem, quando as pessoas não conseguem atendimento os funcionários da UPA aconselham a se encaminharem ao hospital do São Bernardo, uma situação humilhante já que muito possuem dificuldades para se locomoverem. “Já tive que ir a outros hospitais como o São Bernardo pra poder consultar porque se depender da UPA eu morro”, finalizou

Tenente Coronel dos Bombeiros do Ma sofre retaliação após greve




O jornalista Udes Fiho denunciou nesta quarta-feira a retaliação que a Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros do Maranhão, Diana Serra vem sofrendo, por parte da Junta Militar de Saúde, que de acordo com a Tenete Coronel, se recusa a averbar atestado médico de especialista que a retoma ao trabalho com restrição de labor estressante.

Diana explica que por ter mostrado a cara durante o movimento de paralisação dos militares está sofrendo os efeitos colaterais de seus atos. A Junta Militar de Saúde quer, de qualquer maneira, lhe encaminhar para inatividade.

Veja o diz a Tenente Coronel Diana Serra:





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Roseana Sarney raspa o cofre do Estado e agora tem dificuldades para pagar o 13º do funcionalismo















A ordem é não pagar nenhum fornecedor ou qualquer tipo de credor até o dia 20 deste mês. O Governo do Estado raspa o tacho para garantir o pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público, assim como o mês de dezembro até o dia 30.

O sufôco financeiro, mas uma vez, bateu as portas do Executivo, que tem ainda a obrigação de repassar recursos para a folha de pessoal do Legislativo e Judiciário, incluindo ainda o Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas.

No ano passado, no mesmo período, a governadora fez um esforço enorme para pagar as duas folhas. Foi socorrida pelo Banco do Brasil, numa operação de empréstimo que resultou em um acordo que condicionou todos os consignados do funcionalismo ao BB.

Desta vez, talvez, não haja a necessidade de um novo empréstimo, mas não é seguro afirmar ainda que os recursos estejam garantidos para o alívio de mais de 100 mil funcionários públicos estaduais.


Blog do Luis Cardoso



Vereadores de São Luís querem a cabeça de Roseana Sarney




Os vereadores de São Luís aliados do governo estadual e que ajudaram na campanha de Roseana Sarney (PMDB) na capital, estão indignados pela maneira que os parlamentares estão sendo tratados pela filha do senador Sarney. Tudo porque Roseana fez aquilo que mais sabe, promete e não cumpri. Para garantir os apoio dos vereadores prometeu muitas emendas e agora estes reclamam que não são nem recebidos no Palácio dos Leões

O vereador Nato (PRP) disse que estava sendo muito pressionado na sua área de atuação, no bairro do Coroadinho e adjacências, por conta de promessas que fez, contando com a parceria do governo do Estado. "Nós firmamos compromisso com os moradores. Eu tinha o compromisso de três poços na minha região para serem feitos por convênio com o governo. A comunidade está cobrando".

Segundo os parlamentares que reclamam do não atendimento, somente quem já declarou abertamente apoio à candidatura do secretário de Infraestrutura, Max Barros (PMDB) à prefeitura de São Luís, recebeu as obras do governo. Não teriam tido suas reivindicações atendidas Isaías Pereirinha (PSL), Nato (PRP), Chaguinhas (PRP), Josué Pinheiro (PSDC), vieira Lima (PPS), Armando Costa (PSDC) e Barbosa Lages (PDT).

Segundo um dos membros do grupo dos "rejeitados" pelo Palácio dos Leões, só teriam sido atendidos Osmar Filho (PMDB), Severino Sales (PMDB), Sebastião Albuquerque (DEM), Albino Soeiro (PSC), Astro de Ogum (PMN), Chico Carvalho (PSL), Umbelino Jr. (PV) e até o suplente Silvino Abreu (PMN). Estes, já teriam fechado com o pré-candidato a prefeito da governadora e assim, seus pleitos teriam sido atendidos em suas comunidades de ação.

Desta maneira se o Max Barros não tinha chance alguma agora então passará vergonha em uma futura candidatura. Larga o osso bonequinho!

Com informações de O Imparcial

Roseana é recebida com protesto em Açailândia





Cerca de 100 moradores do Bairro do Piquiá de Baixo, em Açailândia, realizaram na manhã de hoje (13) um protesto na presença da governadora Roseana Sarney, que na ocasião visitava a cidade.

Os manifestantes usaram mascaras contra poluição fazendo alusão ao transtorno que sofrem diariamente com a atividade siderúrgica no município. Eles entregaram a governadora um panfleto com as reivindicações da população.

Ao receber o panfleto das mãos do morador Willian Pereira de Melo, Roseana prometeu que irá resolver o problema.

Para o morador Wilian Pereira, apesar da palavra da governadora, ela acha que “pode ser mais uma promessa como tantas que já nos fizeram vindas do governo municipal, estadual, da Vale e das siderúrgicas”.

A população reivindica a saída das famílias do bairro Piquiá de Baixo, em Açailândia, para uma nova área por conta da poluição causada pelo pólo siderúrgico, composto por cinco empresas: Fergumar, Gusa Nordeste, Pindaré, Simasa e Viena, pertencentes à cadeia de produção do aço, que tem como fornecedora a mineradora Vale.

Doenças

Um estudo realizado no Bairro do Piquiá de Baixo (Açailândia) pela Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), em parceria da organização Justiça Global e Justiça nos Trilhos aponta a alta prevalência de avaliações do estado de saúde como “ruim ou muito ruim”, pois em 76% dos domicílios visitados algum membro já havia sofrido alguma enfermidade aguda.

Os principais sintomas são problemas na garganta, tosse, fluxo nasal ou dor de ouvido, dificuldades para respirar e lacrimejamento dos olhos. Entre as enfermidades crônicas constatadas em 38% dos domicílios, 7,6%, sofrem de asma e 5,4%, de sinusite.

Para os pesquisadores, se comparado os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (PNAD), onde as doenças crônicas mais declaradas no Brasil foram hipertensão, doença de coluna ou costas, seguido de artrite e reumatismo, bronquite ou asma, depressão, doença do coração e diabetes, percebe-se um quadro um tanto distinto do encontrado no Piquiá de Baixo, onde doenças respiratórias foram o terceiro grupo de doenças crônicas mais freqüentes, reforçando os efeitos nefastos da poluição do ar, que acomete o bairro.

Veja a carta de reivindicação entregue a governadora:

- Depois de anos de luta, nossa nova terra e nosso futuro estão nas mãos de três juízes de São Luís. Um julgamento está por acontecer e decidirá se a terra fica para 50 vacas, cujos donos têm muitas outras terras, ou se fica para nós, que somos mais de 1.100 pessoas e não temos opção.


- Há 07 anos nossos 21 processos de indenização aguardam julgamento do Poder Judiciário! Por que os pobres têm sempre que esperar tanto?


- O Governo do Estado prometeu muito, enviou secretários de estado e até o vice-governador a nos visitar… Mas até hoje não se comprometeu formalmente a desembolsar nem 1 real sequer para nossas casas!


- A Prefeitura só desapropriou (finalmente!) um terreno para nós porque foi obrigada. Mas na hora de defender na justiça suas próprias atitudes, fica calada e ainda atrapalha o processo. De que lado está a Prefeitura?


- Há laudos e estudos internacionais que denunciam a gravíssima situação da saúde no Piquiá de Baixo. Mas a Prefeitura fechou o posto de saúde de nosso bairro há mais de um ano e nos fornece água somente poucas horas ao dia. Uma mulher morreu há pouco tempo de câncer no pulmão, e ninguém se preocupa com nossa saúde!


- As siderúrgicas continuam poluindo nosso ar, nossa água e solo. O barulho não nos deixa dormir. Nossos processos se bloqueiam pela burocracia e os recursos. Mas nem o Ministério Público nem os órgãos ambientais nunca mandaram parar um forno por respeito à nossa vida!


- A mineradora Vale fica observando tudo isso e se acha limpa. Mas foi ela que trouxe essas siderúrgicas pra cá e é ela que as alimenta de ferro e escoa sua produção. Se ela tivesse realmente interessada em uma solução, já teria exigido isso das siderúrgicas. Mas não: ela quer duplicar, construir um novo Carajás, passando por aqui. E nós nem aguentamos o primeiro!


 blog do Wilton Lima

Bomba! Por descaso de Roseana Sarney famílias beneficiadas no PAC Rio Anil não possuem titularidade dos imóveis.



Família podem entrar com ação civil de obrigação de fazer contra o Estado para conseguir os as escrituras, e ainda governo pode ser acusado de apropriação indébita.

Lançado em 2007 pelo então governador Jackson Lago o PAC do Rio Anil tinha como objetivo tirar 6 mil famílias das palafitas e colocá-las em confortáveis apartamentos, além de garantir toda a documentação de propriedade aos futuros moradores.

Porém, após a queda no Governo Jackson, a então nova governadora Roseana Sarney prometeu que iria ampliar o projeto através de novos convênios com o Governo Federal, já que o próprio Estado é que bancava a maior parte das construções. Mais uma das promessas que não foram cumpridas por este governo.

Além do PAC continuar com a mesma minuta o Governo Roseana Sarney conseguiu criar problemas que impedem as famílias de receberem a escritura dos imóveis. Por preguiça, descaso ou ma fé, de acordo com funcionário de alta patente envolvido no projeto até o ano de 2010 foram formados apenas 640 processos para regularização fundiária dos apartamentos, desse montante, apenas 410 foram finalizados com emissão da titularidade para os moradores. Pior, neste ano não foi enviado nenhum processo de regularização fundiária para a Superintendência de Patrimônio da União.

Isso implica em dizer que as famílias do PAC do Rio Anil não são donas dos imóveis, estes ainda pertencem à união e podem ser retiradas a qualquer momento sem que possuam qualquer tipo de garantia. Em miúdos, é como se fosse tivesse trocado um terreno por um imóvel e uma das partes se negasse a dar a escritura para a outra. Segundo o código civil as famílias podem entrar com uma ação civil de obrigação de fazer e caso o governo ainda demore para regularizar a situação ele pode ser acusado de apropriação indébita.
O caso é tão sério que os moradores do PAC sentindo-se ameaçados foram até a Assembléia Legislativa e pediram uma audiência pública para tratar da questão e conseguiram para esta terça-feira a partir das 15 horas.

Confira a convocação para a audiência:

Assembleia debaterá situação dos moradores do PAC Rio Anil

A Assembleia Legislativa promove na tarde desta terça-feira (13), das 15h às 18h, no Plenarinho, audiência pública que tratará sobre a situação dos moradores do PAC Rio Anil e a responsabilidade do poder público
O evento tratará do sistema de condomínio e manutenção dos residenciais, bem como da tentativa de regularizar a propriedade das unidades habitacionais e a segurança dos residenciais PAC Rio Anil.

A audiência pública contará com a participação de representantes dos moradores do Residencial Rio Anil Camboa e do Residencial Rio Anil Monte Castelo, de órgãos dedicados à defesa de seus interesses, bem como de diferentes autoridades públicas federais e estaduais responsáveis pela implantação e acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maranhão.

A mesa da audiência pública será composta pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Superintendência da Caixa Econômica Federal no Maranhão, Núcleo de Moradia Popular da Defensoria Pública do Estado do Maranhão, Secretaria Estadual de Segurança Pública do Maranhão, Secretaria Estadual das Cidades e do Desenvolvimento Urbano do Maranhão, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão, Gabinete do Deputado Estadual Bira do Pindaré, Instituto Terra, e a União por Moradia Popular do Maranhão.

Os coordenadores da mesa desta audiência serão Ana Karízia Távora Teixeira Nogueira, do Ministério Público Federal que trabalhará o sistema de condomínio e manutenção; Yuri Costa, da Defensoria Pública da União, tratando da regularização da propriedade. A pauta da segurança dos residenciais será debatida por Alberto Tavares, da Defensoria Pública do Estado.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Na lama, um breve histórico do "melhor governo da vida" de Roseana Sarney

Em outubro do ano passado Roseana Sarney finalizava sua propaganda eleitoral na TV aonde afirmava que estava preparada para fazer o melhor governo da sua vida no Maranhão. Com promessas surreais e muitas insanas a filha do presidente do Senado José Sarney novamente voltou a decepcionar. Prometendo obras, seu primeiro ano de governo no novo mandato foi marcado por escândalos, denuncias, crises políticas e nenhuma promessa cumprida.  Roseana se mostrou frágil, sendo destratada por aliados e oposicionistas , precisou fugir do Estado por muitas vezes para não ser alvo dos ataques e pagou com a desmoralização ao ser a governadora da primeira greve da Polícia Militar do Maranhão. Do mensalão da Fapema a propina dos deputados, das denuncias da revista Veja sobre o superfaturamento na construção de hospitais a greve dos policias, confira um breve histórico do desastroso primeiro ano de governo de Roseana.


Janeiro de 2011. Primeiro escândalo do governo Roseana Sarney: descoberto “mensalão” petista na Fapema – sem nunca ter sido pesquisador, secretário-geral do partido recebeu R$ 32 mil em bolsa de pesquisa. Após tornado público o esquema, verificou-se que o “mensalão da Fapema” incluía vereadores, ex-prefeitos e lideranças regionais que apoiaram Roseana, em 2010.

Março de 2011. Segundo escândalo do governo Roseana Sarney: vice-governador usa helicóptero oficial do Estado para ir a Peri Mirim participar de festa de fundação do PT no município.

Abril de 2011. Mais um escândalo no governo Roseana, outra denúncia envolvendo o vice-governador: lobista João Batista Magalhães, ligado a Washington Luiz, é quase preso pela Polícia Federal dentro da sede nacional do PT. Acusação: participação no desvio de R$ 50 milhões dos cofres da Prefeitura de Barra do Corda, do prefeito Manoel Mariano de Souza – o Nezim (que apoiou Roseana em 2010), tráfico de influência no Ministério da Saúde e esquemas junto a prefeituras da base governista. Habeas corpus do STJ impede que a Polícia Federal prenda Magalhães.

Junho de 2011. Por conta de enriquecimento ilícito, cai o primeiro ministro de Dilma: Antonio Palocci. Não agüentou a pressão da opinião pública. O Maranhão da oligarquia ganha novo apelido na mídia nacional e redes sociais: Sarneyquistão – território, morada dos Sarneys, cuja miséria é comparada a das ex-Repúblicas soviéticas. No Sarneyquistão, Roseana passa pito em duas ministras de Estado por conta da visita delas à ocupação de quilombolas no INCRA: “que estória é essa de falar com preto e pobre antes de falar comigo?!”, ridicularizaram  internautas a reação da governadora à visita das ministras Maria do Rosário e Luiza Bairros.

Julho de 2011. Outro escândalo do governo Roseana Sarney: IstoÉ revela ao país fraude de quase meio bilhão de reais na licitação para a construção dos 72  hospitais prometidos por Roseana na campanha. Sete empreiteiras que receberam repasses em valores redondos do governo foram doadoras de campanha de Roseana. Três delas foram dispensadas de licitação, receberam R$ 64 milhões e não colocaram um único tijolo na construção dos hospitais. Revela a revista:
“A JNS Canaã é um caso ainda mais nebuloso. Os procuradores afirmam que a empreiteira, filial do grupo JNS, teve seu ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Maranhão em 24 de novembro de 2009, dias antes de fechar contrato com o governo. A primeira ordem bancária em nome da JNS saiu apenas quatro meses depois, em 16 de abril de 2010. Sozinha, a empresa recebeu R$ 9 milhões, não concluiu nenhum dos 11 hospitais”.
Continua IstoÉ:
“A mesma JNS doou R$ 700 mil para a campanha de Roseana, por meio de duas transferências bancárias, uma de R$ 450 mil para a direção estadual do PMDB e outra de R$ 300 mil para o Comitê Financeiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral”.
No governo federal, cai o segundo ministro de Dilma: Alfredo Nascimento, após denúncias de esquema de corrupção no Ministério dos Transportes.

Agosto de 2011. Mais dois escândalos no Maranhão.
Primeiro: Folha de São Paulo divulga à nação que Sarney usa helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha particular. A aeronave foi adquirida para combater o crime e socorrer emergências médicas. Foi paga com recursos do governo estadual e do Ministério da Justiça no valor de R$ 16,5 milhões. Para que Sarney passeasse, um doente que era socorrido, foi retirado do helicóptero.

Segundo: na marra, Roseana inicia a construção da mais cara estrada “estadual” do País – a Via Expressa, obra de 107 milhões de reais que ligará os shoppings da família (do Tropical e Jaracaty ao shopping da Ilha, passando pelo shopping São Luís - todos com negócios da família Sarney-Murad).
No governo Dilma, o ministro “tucano”, também herdado de Lula e seus pretendidos negócios bilionários na compra de caças franceses, pede para sair: Nelson Jobim deixa o Ministério da Defesa. No ministério da Agricultura, cai o quarto ministro por suspeita de corrupção, direcionamento de licitação e pagamento de propina, Wagner Rossi.

Setembro de 2011. Após a prisão de 36 integrantes do Ministério do Turismo, cai o quinto ministro de Dilma, Pedro Novais, por uso pessoal de verbas públicas. O ministro sarneyzista pagou motel com dinheiro público.
Outro escândalo no governo estadual: Roseana anuncia que financiará a escola de samba Beija-Flor para pautar os 400 anos de São Luís em seu enredo no carnaval de 2012: a peso de milhões de reais dos cofres públicos, nem intelectuais da oligarquia engolem o samba-enredo chinfrim da Beija-Flor.

Outubro de 2011. Enésimo escândalo estadual: governo Roseana estatiza a Fundação José Sarney, o mausoléu do pai passa a ser custeado com dinheiro público. No governo Dilma, cai o sexto ministro por denúncia de desvio de recursos: Orlando Silva, dos Esportes.

Novembro de 2011. Sem governo, o Maranhão defronta-se com uma inédita greve de policiais militares e bombeiros. Com medo de ‘primavera maranhense”, oligarquia recua e negocia com o movimento. Sem polícia e nem combate à corrupção, o Maranhão vê prefeitos sendo presos, cassados, e, em seguida, soltos, reempossados. O mais notório caso é a prefeita amiga de Sarney Filho, Bia Venâncio, de Paço do Lumiar. Um verdadeiro escândalo de impunidade no Maranhão. No governo Dilma, nem juras de amor salvam Carlos Lupi das denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho: é o sétimo ministro a cair.

Dezembro de 2011. Mal inicia o fim do ano e, quando todos esperavam que já se encerravam os escândalos, vem a denúncia de suborno aos deputados roseanistas: R$ 1,5 de reais pagos pela aprovação do projeto de lei nº 32/2011, que flexibiliza a derrubada de babaçuais.
Quando pré-candidata à Presidência da República, em 2002, Roseana viu seu sonho virar picolé ante o escândalo da Lunus: inexplicáveis 1,540 milhões de reais em notas de R$ 50,00. A revista Veja noticiou o fim do sonho presidencial da oligarquia manchetando em sua capa, com as fotos desconsoladas de Roseana e Jorge Murad: “Eles pensavam que o Brasil fosse o Maranhão!”

Diante de tantos escândalos não apurados em 2011, só resta ironizar: ah, se o Maranhão fosse o Brasil! Ou, como dizia o saudoso Dr. Sócrates, morto domingo passado: “imagina a Gaviões da Fiel politizada! Esse é o grande medo do sistema”. E das oligarquias do sistema, Dr. Magrão... e das oligarquias!

(Com informações Franklin Douglas)

Dívida do MA pode chegar a R$10 bilhões




O empréstimo de R$ 180 milhões que o governo do Maranhão está prestes a tomar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para execução de um programa de desenvolvimento urbano de apoio a projetos estruturadores do transporte público abrangendo São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, vai mais do que dobrar o valor da sua dívida consolidada a longo prazo, que vai saltar dos atuais R$ 4,7 bilhões para mais de R$ 10 bilhões.

Em 2009, o governo já havia realizados dois empréstimos, um no valor de R$ 288 milhões e o outro no valor de R$ 433 milhões. Juntos os dois financiamentos somam R$ 901 milhões. Os valores contidos nesta reportagem não estão incluídos encargos e nem os juros das três operações de crédito obtidas até o momento pela governadora Roseana Sarney.

A atual dívida consolidada do Estado, segundo o Sistema Financeiro Nacional Saldo devedor, é de R$ 4.717.287.401,15 (quatro bilhões, setecentos e dezessete milhões, duzentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e um reais e quinze centavos), valor que subirá duas vezes a mais por conta dos três novos financiamentos feitos por Roseana.

De acordo com relatório do Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público, das duas operações de crédito que o Maranhão realizou junto ao BNDES e ao Banco Mundial – a primeira no segundo semestre de 2009, no valor de R$ 288,7 milhões, e a segunda em 2010, de R$ 433 milhões – foi liberada a importância de R$ 1 milhão, em sua totalidade.

Nos último três anos, o Estado do Maranhão tomou empréstimos junto ao BNDES e Banco Mundial. Já outros números levantados dão conta de que a dívida interna do Estado soma hoje R$ 5.028.048.286,42, e a externa R$ 59.724.211,94. Existiriam, ainda, ‘outras dívida’, da ordem de R$ 173.414.803,87, perfazendo um total de R$ 5.261.187.302,23 o montante que o Estado deve aos credores.

(Com informações da Folha do Maranhao)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dia do Basta para Roseana Sarney



Hoje na Praça Deodoro, concentração a partir das 15 horas, mas um ato pedindo a saída de Roseana Sarney do Governo do Estado. #xóroseana 


Notas da Rose


Carta do leitor: Briga no Senado expõe caráter dos políticos

 Na ridícula reação do presidente do Senado, José Sarney, contra seu par Demóstenes Torres, exigindo respeito, ele deveria já ter aprendido que cargo nenhum dignifica seu ocupante, mas, sim, o inverso — o ocupante é que deve dignificar seu cargo —; o que, indiscutivelmente não é o caso de Sarney, como a maioria dos deslumbrados da política que possuem as rédeas deste país e que trazem o povo sob o cabresto do autoritarismo.
João Roberto Gullino, Petrópolis

CPI para esquecer da greve

Com o intuito de desviar a atenção para a série de denuncias que assombra o Governo do Estado, o deputado marginal Roberto Costa anda que nem uma andorinha atrás de blogueiros e jornais para falar sobre a CPI dos 73 milhões . Para ele foi dada a missão de desviar o foco e partir para cima da prefeitura para fazer a população esquecer as últimas greves que assombraram e desgastaram o governo perante a população. O deputado só esquece que o prefeito João Castelo não deve satisfações a ele e que o dinheiro é fruto de um convênio dentro da legalidade com o ex-governador Jackson Lago, alias uma CPI contra a prefeitura por parte da Assembléia fere todos os princípios e deveres do legislativo já que esta é tarefa da Câmara dos Vereadores e não da Assembléia Legislativa.

Delegacias fechadas

A greve dos policiais civis tem causado transtornos enormes à população que além de não pode fazer boletim de ocorrência de casos de pequena monta convivem com as delegacias fechadas. Hoje diversas delegacias amanheceram de portas trancadas, emendaram o feriado e trouxeram transtornos aos militares que não tinham para onde encaminhar presos em flagrantes porque não achavam delegacias abertas.

Escolas de Presidente Médici servem apenas ‘ossos’ como merenda aos alunos

Os vereadores ‘Carola’ e Cláudio denunciaram na Câmara de Presidente Médici, que o cardápio da merenda escolar do município está servindo apenas ‘ossos’ aos alunos. O que deveria ser acompanhamento é o único prato do dia.

Carola diz ter conversado com a cozinheira de uma escola, e ela comprovou as denúncias. “É verdade, vereador! Está chegando ‘só ossos’ para merenda, e a maioria dos ossos que não servem para serem aproveitados, vão para o lixo”, confirmou.

Udes Filho

Governista terão que explicar propina recebida do Babaçu.


Oposição exige esclarecimento sobre denúncia de propina

Que moral terá a Assembleia Legislativa do Maranhão para investigar o que quer que seja se não apresentar uma resposta convincente e imediata à sociedade sobre o recebimento de propina para a aprovação de matérias de interesses dos empresários da construção civil? Nenhuma.

A premissa foi levantada pela oposição diante de uma movimentação nos bastidores para varrer a denúncia para debaixo do tapete. Isto porque, com tanto deputado em plenário respondendo a processo na Justiça Federal por fraude, roubo ou enriquecimento ilícito, seria temerário punir o acusado.

 “De zero a dez, aposto onze que o deputado pegou o dinheiro, mas quem neste plenário pode apontar o dedo para alguém?”, questionou um deputado da base do governo, acrescentando: “o deputado vendeu, entregou, ficou com o dinheiro e vai ficar por isso mesmo”, adiantou a fonte ao blog.

Toda a desconfiança recai sobre o líder da bancada governista Stênio Resende (PMDB), autor do projeto e principal interessado em acelerar a votação que permitiu a derrubada de babaçuais em zonas urbanas, mas ele já mandou avisar que qualquer tentativa de cassar-lhe o mandato detonará a Assembleia. Traduzindo para a linguagem popular, significa dizer que jogará merda no ventilador.

A Mesa Diretora da Casa, como forma de dar uma resposta imediata à denúncia de que teriam vendido a aprovação do projeto por R$ 1,5 milhão, encaminhou à Corregedoria Parlamentar a responsabilidade pela investigação, mas como ela possui poderes limitados, a oposição considera mais recomendado uma Comissão Parlamentar de Inquérito, pois poderia convocar os empresários para depor.

Corregedor Parlamentar, deputado Jota Pinto promete uma apuração transparente e isenta, mas quem conhece os labirintos do Poder Legislativo do Maranhão sabe perfeitamente da existência de um forte corporativismo para proteger parlamentares enrolados em denúncia de corrupção. Basta olha para o plenário que lá estarão sentados tranquilamente Magno Bacelar (PV), Rigo Teles (PMDB), Stênio Resende (PMDB), Edson Araujo (PSL), entre outros que respondem por crime de corrupção, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha .

Jorge Vieira

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Campanha pede a retirada do nome de Sarney de viaduto em Ribeirão Preto-SP

De acordo com autor da campanha Sarney "não representa de forma digna tal homenagem"





Uma campanha para que Ribeirão Preto homenageie Sócrates, falecido no domingo (4), foi iniciada na manhã desta segunda-feira (5) na rede social Facebook.

A campanha propõe, como alternativa de homenagem, que sejam alterados os nomes do estádio Santa Cruz e do viaduto Presidente José Sarney, que cruza a avenida Francisco Junqueira.

Os argumentos do autor da campanha são de que o estádio merece a alteração por ter sido palco de “um dos maiores ídolos do clube” e a mudança do nome do viaduto se justifica porque homenageia um político "que não representa de forma digna tal homenagem".

Já a tentativa de alterar o nome do viaduto José Sarney é antiga. Em 2009 um projeto de lei do vereador Walter Gomes (PR.

Fonte: Ribeirão Preto Online

Resquícios da greve: Onze assassinatos em São Luís


Durante a última semana de greve dos policiais militares e bombeiros, o Instituto Médico Legal (IML) registrou a entrada de onze corpos, vítimas de assassinatos na região metropolitana de São Luís. Desse total, sete crimes ocorreram com o uso de arma de fogo, dois com arma branca e dois por espancamento.

O primeiro caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (28). Fábio Nonato dos Santos Pacheco, de 26 anos, foi morto a tiros. Ele ainda foi internado no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), mas não resistiu aos ferimentos. Fábio era morador da Rua Epitácio Cafeteira, n° 9, Vila Brasil.

Também vítima de ferimentos provocados por arma de fogo, chegou ao IML na manhã de segunda-feira, o corpo de Antônio Nunes Martins, de 30 anos. Ele foi baleado quando se dirigia para comprar carvão e ainda chegou a ser levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), mas não resistiu aos ferimentos. Antônio era morador da Rua 8, n° 15, Vila Embratel.

Na manhã da terça-feira (29), o adolescente Igor Felipe Ferreira Cantanhede, de 17 anos, foi morto com um tiro, durante uma tentativa de assalto a uma loja de produtos de informática na Jordoa. O fato ocorreu por volta de 8h, na Rua 5 de Janeiro, na loja Show Tecnológico, recém-inaugurada.

Orel Adler Filho, de 39 anos, estava internado no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), depois de ter sido espancado. Ele era morador da Rua São Sebastião, n° 26, Anjo da Guarda, e seu corpo chegou ao IML às 23h45 deste mesmo dia.

No mesmo horário, deu entrada no IML o corpo de Johnny Ericson Sá Mendes, de 26 anos. Ele foi morto a tiros, durante uma tentativa de assalto, em São José de Ribamar. Ericson era morador da avenida principal, n° 150, Timbuba – São José de Ribamar.

Railson Diniz Nunes, de 18 anos, foi morto com um tiro no peito, no início da manhã da quarta-feira (30), após descer de um ônibus no ponto final do Conjunto do Parque Timbira. Segundo informações de populares, a vítima teria sido alvejada por um homem identificado apenas como “Radar”, após uma discussão dentro do coletivo. Mesmo baleado, o jovem ainda conseguiu andar por alguns metros, mas caiu morto na Rua Nova, no bairro do Bom Jesus.

Já no final da manhã de quarta-feira, o corpo de Edcarlos Diniz Costa, de 27 anos, foi encontrado carbonizado, em um lixão no Bairro do Juçatuba, em São José de Ribamar. De acordo com a família, a vítima era pedreiro e estava desaparecida desde o domingo (27), quando havia saído na companhia de um conhecido seu, identificado apenas como “Dedê”, em direção a uma granja na Estrada de Ribamar. Edcarlos era morador da Avenida J. Câmara, n° 129, Vila São José (São José de Ribamar).

Às 23h de quarta-feira, foi registrada no IML a morte de Carlos André Cutrim Costa, de 27 anos. Ele foi assassinado a tiros na Rua São Félix, na Vila Embratel.

Duas mortes relacionadas

Na madrugada e manhã da sexta-feira (2), dois homicídios foram registrados na Vila Conceição/Alto do Calhau. O primeiro deles aconteceu por volta das 4h. Jorge Arão Raposo Seba, de 29 anos, neto do ex-prefeito de Santa Inês e ex-deputado José Franklin Seba, conhecido como “Frank Seba”, foi morto com dois golpes de faca, um no peito e outro nas costas. Ele era morador da Avenida Beta, quadra 7, n° 18 – Parque Atenas.

Duas horas depois, Bento de Jesus Cerqueira, de 36 anos, foi assassinado dentro de um chiqueiro, em uma invasão conhecida como “Brejo”, também na área da Vila Conceição. Ele, que é acusado de ter matado Jorge Arão, morreu após ser golpeado na cabeça, com uma barra de ferro. Bento não possuía residência fixa e sua família é moradora do Bairro do Sol e Mar.

Ainda na madrugada da sexta-feira, deu entrada no IML, às 3h, o corpo de Edmilson Correa de Souza, de 39 anos. Ele foi morto com o uso de arma branca, na Vila Santa Terezinha (Cidade Operária), localidade na qual residia na Rua São Gonçalo, n° 23.

Por Gabriela Saraiva (JP)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A greve continua


Muito se questionou entre os blogs de maior expressão do Estado se a greve dos policiais militares era justa e se todo o movimento da categoria que acampou enfrente a Assembléia Legislativa do Maranhão eram cabíveis. Por um momento, devido à forte pressão do Sistema Mirante, houve um certo fraquejo dos próprios militantes da oposição, que duvidavam se aquela atitude era certa ou correta.

O fim da greve veio mostrar o quanto os militares estavam certos em agir de forma insubordinada e digamos espalhafatosa. O porquê é simples, vejam o caso dos agentes de Polícia Civil, também estão em greve, preferiram respeitar o governo e o que ocorreu? Simplesmente foram esquecidos, nenhum veículo da imprensa toca no assunto, não há pressão, não há manifestação e a greve fica minguada sem participação popular e com isso Roseana Sarney fecha os olhos para a categoria e deixa que eles fiquem parados até se cansarem. Enquanto isso a população sofre pela dificuldade de conseguir registrar boletins de ocorrências e as investigações policiais ficam paradas.

Por isso digo que apoiei e tenho que aplaudir a atitude dos militares, não porque gostaria de ver o caos, mas sim pela coragem de perceberem que se não chamassem a atenção da população para o problema o Governo jamais negociaria. Lutou, gritou e venceu na marra.

Hoje a mídia alinhada com o Governo e os deputados apenas falam dos R$ 73 milhões que o prefeito recebeu de um convênio com o ex-governador Jackson Lago. Ceder a pressões políticas de adversários não combina com um político experiente como João Castelo que conhece as artimanhas do grupo Sarney, o dinheiro esta bem guardado e será investido em obras, mas o prefeito não tem o porquê de ficar se explicando a deputado que faz o jogo do grupo Sarney. Além do mais, o convênio é para construção de um viaduto e prolongação de avenidas em São Luís, ou seja, para o bem da cidade. Mas não, Roseana não, ela quer o dinheiro para ela.

Enquanto a Mirante tenta desviar o foco, os policiais civis continuam em greve, esquecidos e desamparados porque resolveram ser “bonzinhos”, pois mando um recado, sem manifestação e ações que chamam a atenção da população nada vai mudar porque este governo só funciona quando a reinvidicação ultrapassa os limites do bom senso.

A diarréia do beija-flor




Hoje é dia de...Joaquim Itapary

Stanislaw Ponte Preta eternizou nos anais do humor os disparates lógicos e o “nonsense” dos denominados sambas de enredo compostos para agremiações carnavalescas. As letras da maioria desses sambas não passam de verdadeiros bestialógicos de presumidos poetas que, num palavrório incoerente, a título de produzirem obra de sincretismo cultural, misturam alhos com bugalhos e terminam compondo uma meleca de asneiras e tolices capaz de fazer rir até o mais sisudo frade de pedra. Ele mesmo – Stanislaw – compôs letra antológica conhecida do Brasil inteiro com o título de “Samba do Crioulo Doido”. É uma tremenda e irretocável gozação com a falsa erudição dos compositores, ainda em voga nas escolas de samba. Em suas “letras”, esses bestalhões, a título de festejar fatos da evolução da humanidade, de modo incongruente misturam figuras da mitologia, da história, das religiões, das artes, das ciências e da literatura que jamais tiveram a menor ligação entre si e muitas vezes até se repelem, contradizem e opõem. Criam, assim, versões absurdas da História aplaudida por ululante horda de bobalhões e um número maior ainda de imbecis, de toda classe social.

A propósito, recebi, via internet, a letra do samba de enredo da Beija-Flor de Nilópolis, do Rio de Janeiro, patrocinada pelo contraventor Aniz Abraão Daví, que teria sido contratada para “homenagear” a São Luís pelo transcurso dos seus 400 anos, mediante pagamento de 10 milhões. Parece brincadeira, mas estou literalmente aturdido com tanta burrice. Jamais li coisa igual, desde que a Dona Cota Teixeira me alfabetizou. Na minha ignorância em matéria de ornitologia, nunca imaginei que beija-flor, avezinha tão minúscula e mimosa, produzisse tantas fezes. Meu Deus, quem aprovou essa letra decerto perdeu o olfato e o senso de responsabilidade pública. É de estarrecer o primarismo da linguagem utilizada em homenagem à cidade-Atenas Brasileira. Francamente, um grosseiro e inadmissível insulto às nossas tradições. Qualquer garoto do bairro da Madre Deus fará coisa melhor; e de graça.

Transcrevo, para horror do leitor culto, o amontoado de umas 150 palavras das quais 12 beócios se servem para compor 26 versos denunciadores de ensandecimento coletivo, ou, quem sabe, de inatos dotes de asnice potencializada por alucinógenos reprimidos pela polícia antidrogas. Pior é que, segundo circula na internet, esse bostífero samba de enredo custará os olhos da cara dos pobres maranhenses: Cada um dos 26 versos de pé-quebrado valerá R$ 384.615,39; isto é, se não erro na aritmética, cerca de R$ 67.000,00 por palavra! Tapem o nariz, pois aí vai o milionário cocô do beija-flor:

“Tem magia em cada palmeira que brota em seu chão// 
O homem nativo da terra / Resiste em bravura / A dor da invasão.// 
Do mar vem três coroas / Irmão seu olhar mareja / No balanço da maré / A maldade não tem fé sangrando [singrando?] os mares/ Mensageiro da dor.
// Liberdade roubou dos meus lugares / Rompendo grilhões, em busca da paz / A dor dos meus ancestrais.// Na casa nagô a luz de Xangô Axé [axé?] / Mina jêje [mina-jeje?] um ritual de fé / Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá / Toda magia do vodun [vodum ou vodu?] e do orixá./ Ê rainha o bumba-meu-boi vem de lá / Eu quero ver o cazumbá, sem a serpente acordar.// Hoje minha lágrima transborda todo mar / Fonte que a saudade não secou// Ó Ana assombração na carruagem.// Os casarões são a imagem/ Da história que o tempo guardou.// No rádio o regae [ou reggae?] do bom// Marrom é o tom da canção// Na terra da encantaria [cantaria?] a arte do gênio João.” Para exemplo aos excelentes poetas maranhenses eternamente de cuia na mão a pedinchar trocados para a edição de seus livros, hoje proporei na Academia a transcrição em Ata dessa genial diarréia “poética”. 

Afinal, não é todo dia que no Brasil se pode ler merda tão grande. É como diz um amigo: O canoro sabiá maranhense foi preterido por um milionário beija-flor cagão.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Primavera maranhense coloca à prova Roseana Sarney




Por: Mauro Sampaio/Acessepiaui

O Maranhão vive sua primavera revolucionária, não ao estilo árabe, com o povo nas ruas, exigindo a queda dos seus ditadores e apoiados pela democracia ocidental, mas com policiais civis e militares em greve geral e as ruas das principais cidades "sitiadas" por homens do Exército e da Força Nacional.  

A governadora Roseana Sarney (PMDB) birrou e não negocia sob pressão e ameaças. A Assembleia Legislativa foi ocupada e a guarda do Palácio dos Leões, sede do Poder Executivo, desapareceu.

A polícia maranhense não é a mais mal paga do Brasil e não há qualquer arrastão nos Estados para estancar a segurança pública e forçar a aprovação da proposta de emenda à Constituição que institui o piso nacional, a chamada PEC 300 (emperrada na Câmara dos Deputados por força dos governadores).

Roseana exige o fim do isolado movimento para conversar. Enquanto isso, entregou a segurança ao Exército e à Força Nacional. A patrulha em São Luís é feita por soldados bem armados. Eles circulam nas viaturas da Polícia Militar e estão presentes em praticamente todos os bairros.

Quem desembarca no aeroporto, é "recebido" pela tropa verde-oliva. A população não parece assustada ou incomodada. Na orla, no último domingo (27/11/11), bares lotados, muito pagode, surfe (isso, surfe), caminhantes, corredores e banhistas.

Mas, o quadro, se contado pela oposição, é estarrecedor, como se realmente o Maranhão estivesse fora de controle. Quem sabe.

A bancada federal do Estado, de maioria governista, tenta mediar um acordo para que a greve chegue ao fim. Roseana está irredutível e seu calo na Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), desenha uma primavera de flores negras: "Se houver tragédia no Maranhão, se morrer gente no Maranhão, a responsabilidade única é da governadora, que não negocia, escora-se no Exército, descumpre acordo, desmoraliza todo mundo."

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O que a Mirante não diz sobre o Movimento Militar



Depois que o governo Sarney resolveu sair de sua arrogância e negociar com os militares acampados na Assembléia Legislativa foram feitas duas propostas objetivas, uma por parte do governo e outra por parte do movimento. Ontem (29/11) o governo ofereceu 10,1% de reajuste. No mesmo dia, uma assembléia com mais de mil trabalhadores rejeitou a proposta. A reivindicação inicial era de 30%.

Hoje pela manhã, os militares encaminharam uma nova proposta que esta sendo discutida em outra rodada de negociação. A nova reivindicação do movimento é a seguinte:

Para janeiro de 2012 - 17,9% de reajuste, com o salário base de um soldado da PM ficando em R$ 2400,00.

Para 2013 - 12,5% de reajuste

Para 2014 - 11,11% de reajuste

Para 2015 – 10% de reajuste

Segundo informações dos dirigentes do comando do movimento, já houve acordo em relação às seguintes reivindicações: anistia geral, o fim do Regulamento Disciplinar do Exército (com a implantação de um novo código de ética para a PM do Maranhão), a forma de promoção, a data base, a mesa paritária e a carga horária.

Estes dirigentes nos informaram também que o governo não aceitou a aposentadoria com 25 anos de trabalho, nem a equiparação do cargo de Comandante da PM ao cargo de Secretário de Estado. Sendo, assim, para viabilizar o acordo, estas reivindicações foram retiradas.

Porém, enquanto o governo não tem a capacidade de viabilizar um acordo, cresce a cada dia o apoio ao movimento dos militares em todos os setores da sociedade civil. Ontem, o MST e um grupo de quilombolas, estiveram na Assembléia Legislativa para prestar solidariedade. E os quilombolas fizeram uma festa, com música e tambores, cantando: “quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro”. Um dia antes, estiveram na sede da Assembléia Legislativa para prestar solidariedade os estudantes, políticos de vários partidos e organizações sociais.

Quanto ao Sistema Mirante/Sarney, ele segue querendo criminalizar o movimento militar e, como resposta, ficou sem conseguir falar com o comando da paralisação, num boicote que continua merecendo o nosso elogio. A violência comandada e iniciada por Fernando Sarney (definido pela PF como chefe de uma organização criminosa) desencadeia uma reação natural da PM, criando, lamentavelmente, um ambiente hostil para os diferentes profissionais que trabalham nos órgãos de comunicação da oligarquia. Neste caso, os diferentes empregados pagam pelos atos e crimes do patrão opressor.

E assim, neste clima criado pelo próprio grupo Sarney, o governo Roseana vai se desgastando cada vez mais junto à opinião pública, com direto até a um pedido de impeachment circulando nas redes sociais. Nos bastidores, todos dizem que, se os trabalhadores militares continuarem unidos, o governo - que está cada vez mais desmoralizado - será obrigado a ceder.

Vias de Fato