terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Natal do Governo Roseana Sarney é assim, marcado por assassinatos e violência

Em São Luís fortam registrados 10 homicídios durante o natal, um recorde negativos nos últimos anos.


O Instituto Médico Legal (IML), da capital maranhense, registrou a morte de 18 pessoas durante o feriado do Natal, compreendendo a madrugada de sábado (24) e a noite de domingo (25), na região metropolitana de São Luís. Dez corpos foram de vítimas de homicídios e oito de três acidentes automobilísticos, ocorridos na Avenida Guajajaras, Estrada da Raposa e Panaquatira.

A primeira morte registrada pelo IML, na madrugada de sábado, foi a de Luís Fernando de Jesus Campos, de 23 anos, atingido a golpes de faca e tiros, no Bairro da Liberdade. Ele ainda foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), mas não resistiu aos ferimentos.

No início da manhã de sábado, por volta das 6h, deu entrada no IML o corpo de Rildo Ramos dos Reis, de 29 anos. Rildo foi morto com uso de arma branca, tendo sido degolado, na Cidade Olímpica.

Ainda no sábado, porém à tarde, foi registrada a morte de Gisélia Câmara Dominice, de 31 anos. Ela foi assassinada com golpes de faca no pescoço, no interior da barraca onde morava, às margens do Rio das Bicas – na Areinha.

Os crimes ocorridos no domingo, dia de Natal, começaram a ser registrados ainda na madrugada com a morte do adolescente Vanderson Santos Mendes, de 16 anos. Ele foi baleado no Bairro do Barreto, mas morreu no Socorrão 1.

Logo após, foi anotada no livro do IML a morte de Halisson de Jesus Furtado Gonçalves, de 26 anos. Ele e André Alves Gomes, que tinha a mesma idade do seu amigo, foram assassinados a tiros por uma pessoa que os dois, na companhia de mais três homens, teriam assaltado na Santa Efigênia – área da Cidade Operária. André ainda foi socorrido, mas morreu no Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão 2).

Outra vítima de homicídio, ocorrido no domingo, foi Natanael Santos da Silva, de 41 anos, morto a tiros na Gancharia/Anjo da Guarda. Quem também deu entrada no IML, desta vez morto com arma branca, foi Anselmo Marques Borges, 26, morto com uso de arma branca, no Altos do Turu – região do Parque Vitória.

Os dois últimos corpos a darem entrada na sala de necropsia do IML, no domingo, foram os de Deoclides de Sousa Lopes, de 52 anos, e de Zilmar Campos Escócio, 39. O primeiro foi morto a facadas, na Vila Luizão; e o segundo, a tiros, na Liberdade.

Acidentes – Fora o alto número de homicídios registrados no final de semana, o que também chamou atenção foi a quantidade de pessoas mortas vítimas de acidente de trânsito, na Grande Ilha, um total de oito, todas durante o dia de domingo. Em duas das ocorrências, morreram sete pessoas, quatro na Avenida Guajajaras e três no Panaquatira.

O primeiro acidente foi registrado por volta das 10h30, na Avenida Guajajaras, envolvendo uma caminhonete Mahindra e uma motocicleta. Neste, morreram três ocupantes da picape e o garupa da moto. Os mortos foram identificados como André Ricardo Silva Cherrim, de 24 anos (garupa da motocicleta); Alana Larissa Costa Santos, 16; Paulo Henrique de Jesus Melo, 23; e Polyanna Michely de Jesus Morais, 21. Esta ocorrência deixou várias pessoas feridas, que foram levadas para o Socorrão 2.

Por volta das 12h30, no Panaquatira, foi registrado outro acidente de trânsito com morte. Desta vez, morreram três pessoas da mesma família, a mãe, um filho e uma sobrinha da mulher.

Segundo informações do Plantão Central da Cidade Operária, as vítimas ocupavam um veículo Celta vermelho, com mais outros parentes, quando foram surpreendidos por um Siena que colidiu frontalmente com o Celta. Os morto neste acidente foram Maria do Espírito Santos Rabelo da Costa Sous, de 42 anos; a sobrinha dela, Ana Priscila Costa Santos, 18; e o filho da primeira vítima, identificado como Rannierisson Costa de Sousa, que conduzia o Celta.

Durante a tarde de domingo, foi registrada ainda a morte do motoqueiro Antônio Gerson da Silva Costa, de 24 anos. Ele pilotava uma motocicleta na estrada que liga o Araçagi ao município de Raposa (MA-202), quando se chocou de frente com um ônibus que faz a linha Raposa/Araçagi.

Jornal Pequeno

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Até no carnaval Roseana Sarney faz negócios com bandidos



 Sabe aquele ditado do que começa mal acaba pior ainda? Pois bem é o caso de todos os negócios que a governadora Roseana Sarney tenta fazer. Sabe-se lá o porque, a governadora negou até o último momento de que teria dado dinheiro a Beija-Flor, claro devido ao valor exorbitante destinado a uma escola de samba do Rio de Janeiro, enquanto as locais se acabam pela falta de investimento.

Nesta quinta-feira foi dado mias um indício da falcatrua, quando o patrono da Beija-Flor Anízio Abrahão tinha um mandado de prisão contra ele por práica do jogo do bicho, mas a Polícia Federal não o encontrou e Anizio é considerado um foragido da justiça. Dentro do barracão  da escola foram achados  115 mil reais. Diate dos fatos, não só este como de tantos outors, a conclusão que chegamos é que o dinheiro do contribuinte que deveria servir para investimentos na qualidade de vida da populção , esta servindo para Roseana agradar bandidos como ela e sua família.

Com informações de Luis Cardoso

Escola de samba bancada pelo Governo do Maranhão guarda dinheiro do jogo do bicho

A Polícia Civil do Rio de janeiro já preendeu até agora 37 pessoas envolvidas no jogo do bicho. R$ 517 mil foram apreendidos na Operação “Dedo de Deus”. Desse total, R$ 115 mil foram localizados no barracão da escola carioca Beija Flor.

Estão sendo trabalhadas suspeitas de que a grana poe ser da contravenção ou de parte dos milhões enviados pelo Governo do Maranhão para a escola de samba homenagear os 400 anos de São Luís, atrvaés de convênio com a Secretaria de Estado do Turismo.

A Beija-flor, que é comandada pelo maior contraventor do país, Anízio Abrahão, vai homenagear a passagem do aniversário da capital maranhense, após acerto financeiro com a governadora Roseana Sarney.

O secretário da Secom, Sérgio Macedo, na maior cara dura, negou que o governo iria pagar a escola. Não demorou dois meses, foi feito o repasse à Beija-Flor pela Secretaria de Turismo.

Uma carioca, de nome Glória Maria Serejo de Palma, que foi vista andando pelos corredores da Secom do Maranhão, também foi presa na mesma operação. Ela comanda o jogo de bicho em nosso estado e deve ser transferida nas próximas hora para o Rio de Janeiro.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Filas, desorganização e falta de atendimento UPA da Cidade Operária é denunciada por internautas.




Virou rotina e um verdadeiro processo de seleção as manhãs da blogueira que vós escreve. Não que eu trabalhe em departamento de recursos humanos, mas para eu pode checar e identificar a série de denuncias que recebo todos os dias. São algumas desesperadas, outras desqualificadas, mas na maioria um desabafo da população cansada de ser enganada.

Nesta quarta-feira uma jovem revoltada que pediu para não ser identificada, encaminhou denuncia ao blog sobre o atendimento da UPA da Cidade Operaria. Inaugurada em setembro deste ano e que após três meses de funcionamento, a unidade ainda peca pela falta de comprometimento e organização.

De acordo com a denunciante, milhares de pessoas são mandadas para casa todos os dias pela falta de médicos, de leitos e pela falta de atendimento. Só são atendidos casos mais greves e devido a isto os populares já chegam afirmando estarem muito mal para conseguirem uma consulta. “Toda vez que eu vou à UPA eu fico esperando anos para ser atendida, fora que eu tenho que mentir dizendo que eu to muito mal porque se o caso não for grave a pessoa volta pra casa doente”, relata revoltada.

Ainda segundo a jovem, quando as pessoas não conseguem atendimento os funcionários da UPA aconselham a se encaminharem ao hospital do São Bernardo, uma situação humilhante já que muito possuem dificuldades para se locomoverem. “Já tive que ir a outros hospitais como o São Bernardo pra poder consultar porque se depender da UPA eu morro”, finalizou

Tenente Coronel dos Bombeiros do Ma sofre retaliação após greve




O jornalista Udes Fiho denunciou nesta quarta-feira a retaliação que a Tenente Coronel do Corpo de Bombeiros do Maranhão, Diana Serra vem sofrendo, por parte da Junta Militar de Saúde, que de acordo com a Tenete Coronel, se recusa a averbar atestado médico de especialista que a retoma ao trabalho com restrição de labor estressante.

Diana explica que por ter mostrado a cara durante o movimento de paralisação dos militares está sofrendo os efeitos colaterais de seus atos. A Junta Militar de Saúde quer, de qualquer maneira, lhe encaminhar para inatividade.

Veja o diz a Tenente Coronel Diana Serra:





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Roseana Sarney raspa o cofre do Estado e agora tem dificuldades para pagar o 13º do funcionalismo















A ordem é não pagar nenhum fornecedor ou qualquer tipo de credor até o dia 20 deste mês. O Governo do Estado raspa o tacho para garantir o pagamento da segunda parcela do 13º salário do funcionalismo público, assim como o mês de dezembro até o dia 30.

O sufôco financeiro, mas uma vez, bateu as portas do Executivo, que tem ainda a obrigação de repassar recursos para a folha de pessoal do Legislativo e Judiciário, incluindo ainda o Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas.

No ano passado, no mesmo período, a governadora fez um esforço enorme para pagar as duas folhas. Foi socorrida pelo Banco do Brasil, numa operação de empréstimo que resultou em um acordo que condicionou todos os consignados do funcionalismo ao BB.

Desta vez, talvez, não haja a necessidade de um novo empréstimo, mas não é seguro afirmar ainda que os recursos estejam garantidos para o alívio de mais de 100 mil funcionários públicos estaduais.


Blog do Luis Cardoso



Vereadores de São Luís querem a cabeça de Roseana Sarney




Os vereadores de São Luís aliados do governo estadual e que ajudaram na campanha de Roseana Sarney (PMDB) na capital, estão indignados pela maneira que os parlamentares estão sendo tratados pela filha do senador Sarney. Tudo porque Roseana fez aquilo que mais sabe, promete e não cumpri. Para garantir os apoio dos vereadores prometeu muitas emendas e agora estes reclamam que não são nem recebidos no Palácio dos Leões

O vereador Nato (PRP) disse que estava sendo muito pressionado na sua área de atuação, no bairro do Coroadinho e adjacências, por conta de promessas que fez, contando com a parceria do governo do Estado. "Nós firmamos compromisso com os moradores. Eu tinha o compromisso de três poços na minha região para serem feitos por convênio com o governo. A comunidade está cobrando".

Segundo os parlamentares que reclamam do não atendimento, somente quem já declarou abertamente apoio à candidatura do secretário de Infraestrutura, Max Barros (PMDB) à prefeitura de São Luís, recebeu as obras do governo. Não teriam tido suas reivindicações atendidas Isaías Pereirinha (PSL), Nato (PRP), Chaguinhas (PRP), Josué Pinheiro (PSDC), vieira Lima (PPS), Armando Costa (PSDC) e Barbosa Lages (PDT).

Segundo um dos membros do grupo dos "rejeitados" pelo Palácio dos Leões, só teriam sido atendidos Osmar Filho (PMDB), Severino Sales (PMDB), Sebastião Albuquerque (DEM), Albino Soeiro (PSC), Astro de Ogum (PMN), Chico Carvalho (PSL), Umbelino Jr. (PV) e até o suplente Silvino Abreu (PMN). Estes, já teriam fechado com o pré-candidato a prefeito da governadora e assim, seus pleitos teriam sido atendidos em suas comunidades de ação.

Desta maneira se o Max Barros não tinha chance alguma agora então passará vergonha em uma futura candidatura. Larga o osso bonequinho!

Com informações de O Imparcial

Roseana é recebida com protesto em Açailândia





Cerca de 100 moradores do Bairro do Piquiá de Baixo, em Açailândia, realizaram na manhã de hoje (13) um protesto na presença da governadora Roseana Sarney, que na ocasião visitava a cidade.

Os manifestantes usaram mascaras contra poluição fazendo alusão ao transtorno que sofrem diariamente com a atividade siderúrgica no município. Eles entregaram a governadora um panfleto com as reivindicações da população.

Ao receber o panfleto das mãos do morador Willian Pereira de Melo, Roseana prometeu que irá resolver o problema.

Para o morador Wilian Pereira, apesar da palavra da governadora, ela acha que “pode ser mais uma promessa como tantas que já nos fizeram vindas do governo municipal, estadual, da Vale e das siderúrgicas”.

A população reivindica a saída das famílias do bairro Piquiá de Baixo, em Açailândia, para uma nova área por conta da poluição causada pelo pólo siderúrgico, composto por cinco empresas: Fergumar, Gusa Nordeste, Pindaré, Simasa e Viena, pertencentes à cadeia de produção do aço, que tem como fornecedora a mineradora Vale.

Doenças

Um estudo realizado no Bairro do Piquiá de Baixo (Açailândia) pela Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), em parceria da organização Justiça Global e Justiça nos Trilhos aponta a alta prevalência de avaliações do estado de saúde como “ruim ou muito ruim”, pois em 76% dos domicílios visitados algum membro já havia sofrido alguma enfermidade aguda.

Os principais sintomas são problemas na garganta, tosse, fluxo nasal ou dor de ouvido, dificuldades para respirar e lacrimejamento dos olhos. Entre as enfermidades crônicas constatadas em 38% dos domicílios, 7,6%, sofrem de asma e 5,4%, de sinusite.

Para os pesquisadores, se comparado os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (PNAD), onde as doenças crônicas mais declaradas no Brasil foram hipertensão, doença de coluna ou costas, seguido de artrite e reumatismo, bronquite ou asma, depressão, doença do coração e diabetes, percebe-se um quadro um tanto distinto do encontrado no Piquiá de Baixo, onde doenças respiratórias foram o terceiro grupo de doenças crônicas mais freqüentes, reforçando os efeitos nefastos da poluição do ar, que acomete o bairro.

Veja a carta de reivindicação entregue a governadora:

- Depois de anos de luta, nossa nova terra e nosso futuro estão nas mãos de três juízes de São Luís. Um julgamento está por acontecer e decidirá se a terra fica para 50 vacas, cujos donos têm muitas outras terras, ou se fica para nós, que somos mais de 1.100 pessoas e não temos opção.


- Há 07 anos nossos 21 processos de indenização aguardam julgamento do Poder Judiciário! Por que os pobres têm sempre que esperar tanto?


- O Governo do Estado prometeu muito, enviou secretários de estado e até o vice-governador a nos visitar… Mas até hoje não se comprometeu formalmente a desembolsar nem 1 real sequer para nossas casas!


- A Prefeitura só desapropriou (finalmente!) um terreno para nós porque foi obrigada. Mas na hora de defender na justiça suas próprias atitudes, fica calada e ainda atrapalha o processo. De que lado está a Prefeitura?


- Há laudos e estudos internacionais que denunciam a gravíssima situação da saúde no Piquiá de Baixo. Mas a Prefeitura fechou o posto de saúde de nosso bairro há mais de um ano e nos fornece água somente poucas horas ao dia. Uma mulher morreu há pouco tempo de câncer no pulmão, e ninguém se preocupa com nossa saúde!


- As siderúrgicas continuam poluindo nosso ar, nossa água e solo. O barulho não nos deixa dormir. Nossos processos se bloqueiam pela burocracia e os recursos. Mas nem o Ministério Público nem os órgãos ambientais nunca mandaram parar um forno por respeito à nossa vida!


- A mineradora Vale fica observando tudo isso e se acha limpa. Mas foi ela que trouxe essas siderúrgicas pra cá e é ela que as alimenta de ferro e escoa sua produção. Se ela tivesse realmente interessada em uma solução, já teria exigido isso das siderúrgicas. Mas não: ela quer duplicar, construir um novo Carajás, passando por aqui. E nós nem aguentamos o primeiro!


 blog do Wilton Lima

Bomba! Por descaso de Roseana Sarney famílias beneficiadas no PAC Rio Anil não possuem titularidade dos imóveis.



Família podem entrar com ação civil de obrigação de fazer contra o Estado para conseguir os as escrituras, e ainda governo pode ser acusado de apropriação indébita.

Lançado em 2007 pelo então governador Jackson Lago o PAC do Rio Anil tinha como objetivo tirar 6 mil famílias das palafitas e colocá-las em confortáveis apartamentos, além de garantir toda a documentação de propriedade aos futuros moradores.

Porém, após a queda no Governo Jackson, a então nova governadora Roseana Sarney prometeu que iria ampliar o projeto através de novos convênios com o Governo Federal, já que o próprio Estado é que bancava a maior parte das construções. Mais uma das promessas que não foram cumpridas por este governo.

Além do PAC continuar com a mesma minuta o Governo Roseana Sarney conseguiu criar problemas que impedem as famílias de receberem a escritura dos imóveis. Por preguiça, descaso ou ma fé, de acordo com funcionário de alta patente envolvido no projeto até o ano de 2010 foram formados apenas 640 processos para regularização fundiária dos apartamentos, desse montante, apenas 410 foram finalizados com emissão da titularidade para os moradores. Pior, neste ano não foi enviado nenhum processo de regularização fundiária para a Superintendência de Patrimônio da União.

Isso implica em dizer que as famílias do PAC do Rio Anil não são donas dos imóveis, estes ainda pertencem à união e podem ser retiradas a qualquer momento sem que possuam qualquer tipo de garantia. Em miúdos, é como se fosse tivesse trocado um terreno por um imóvel e uma das partes se negasse a dar a escritura para a outra. Segundo o código civil as famílias podem entrar com uma ação civil de obrigação de fazer e caso o governo ainda demore para regularizar a situação ele pode ser acusado de apropriação indébita.
O caso é tão sério que os moradores do PAC sentindo-se ameaçados foram até a Assembléia Legislativa e pediram uma audiência pública para tratar da questão e conseguiram para esta terça-feira a partir das 15 horas.

Confira a convocação para a audiência:

Assembleia debaterá situação dos moradores do PAC Rio Anil

A Assembleia Legislativa promove na tarde desta terça-feira (13), das 15h às 18h, no Plenarinho, audiência pública que tratará sobre a situação dos moradores do PAC Rio Anil e a responsabilidade do poder público
O evento tratará do sistema de condomínio e manutenção dos residenciais, bem como da tentativa de regularizar a propriedade das unidades habitacionais e a segurança dos residenciais PAC Rio Anil.

A audiência pública contará com a participação de representantes dos moradores do Residencial Rio Anil Camboa e do Residencial Rio Anil Monte Castelo, de órgãos dedicados à defesa de seus interesses, bem como de diferentes autoridades públicas federais e estaduais responsáveis pela implantação e acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Maranhão.

A mesa da audiência pública será composta pela Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Superintendência da Caixa Econômica Federal no Maranhão, Núcleo de Moradia Popular da Defensoria Pública do Estado do Maranhão, Secretaria Estadual de Segurança Pública do Maranhão, Secretaria Estadual das Cidades e do Desenvolvimento Urbano do Maranhão, Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Maranhão, Gabinete do Deputado Estadual Bira do Pindaré, Instituto Terra, e a União por Moradia Popular do Maranhão.

Os coordenadores da mesa desta audiência serão Ana Karízia Távora Teixeira Nogueira, do Ministério Público Federal que trabalhará o sistema de condomínio e manutenção; Yuri Costa, da Defensoria Pública da União, tratando da regularização da propriedade. A pauta da segurança dos residenciais será debatida por Alberto Tavares, da Defensoria Pública do Estado.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Na lama, um breve histórico do "melhor governo da vida" de Roseana Sarney

Em outubro do ano passado Roseana Sarney finalizava sua propaganda eleitoral na TV aonde afirmava que estava preparada para fazer o melhor governo da sua vida no Maranhão. Com promessas surreais e muitas insanas a filha do presidente do Senado José Sarney novamente voltou a decepcionar. Prometendo obras, seu primeiro ano de governo no novo mandato foi marcado por escândalos, denuncias, crises políticas e nenhuma promessa cumprida.  Roseana se mostrou frágil, sendo destratada por aliados e oposicionistas , precisou fugir do Estado por muitas vezes para não ser alvo dos ataques e pagou com a desmoralização ao ser a governadora da primeira greve da Polícia Militar do Maranhão. Do mensalão da Fapema a propina dos deputados, das denuncias da revista Veja sobre o superfaturamento na construção de hospitais a greve dos policias, confira um breve histórico do desastroso primeiro ano de governo de Roseana.


Janeiro de 2011. Primeiro escândalo do governo Roseana Sarney: descoberto “mensalão” petista na Fapema – sem nunca ter sido pesquisador, secretário-geral do partido recebeu R$ 32 mil em bolsa de pesquisa. Após tornado público o esquema, verificou-se que o “mensalão da Fapema” incluía vereadores, ex-prefeitos e lideranças regionais que apoiaram Roseana, em 2010.

Março de 2011. Segundo escândalo do governo Roseana Sarney: vice-governador usa helicóptero oficial do Estado para ir a Peri Mirim participar de festa de fundação do PT no município.

Abril de 2011. Mais um escândalo no governo Roseana, outra denúncia envolvendo o vice-governador: lobista João Batista Magalhães, ligado a Washington Luiz, é quase preso pela Polícia Federal dentro da sede nacional do PT. Acusação: participação no desvio de R$ 50 milhões dos cofres da Prefeitura de Barra do Corda, do prefeito Manoel Mariano de Souza – o Nezim (que apoiou Roseana em 2010), tráfico de influência no Ministério da Saúde e esquemas junto a prefeituras da base governista. Habeas corpus do STJ impede que a Polícia Federal prenda Magalhães.

Junho de 2011. Por conta de enriquecimento ilícito, cai o primeiro ministro de Dilma: Antonio Palocci. Não agüentou a pressão da opinião pública. O Maranhão da oligarquia ganha novo apelido na mídia nacional e redes sociais: Sarneyquistão – território, morada dos Sarneys, cuja miséria é comparada a das ex-Repúblicas soviéticas. No Sarneyquistão, Roseana passa pito em duas ministras de Estado por conta da visita delas à ocupação de quilombolas no INCRA: “que estória é essa de falar com preto e pobre antes de falar comigo?!”, ridicularizaram  internautas a reação da governadora à visita das ministras Maria do Rosário e Luiza Bairros.

Julho de 2011. Outro escândalo do governo Roseana Sarney: IstoÉ revela ao país fraude de quase meio bilhão de reais na licitação para a construção dos 72  hospitais prometidos por Roseana na campanha. Sete empreiteiras que receberam repasses em valores redondos do governo foram doadoras de campanha de Roseana. Três delas foram dispensadas de licitação, receberam R$ 64 milhões e não colocaram um único tijolo na construção dos hospitais. Revela a revista:
“A JNS Canaã é um caso ainda mais nebuloso. Os procuradores afirmam que a empreiteira, filial do grupo JNS, teve seu ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Maranhão em 24 de novembro de 2009, dias antes de fechar contrato com o governo. A primeira ordem bancária em nome da JNS saiu apenas quatro meses depois, em 16 de abril de 2010. Sozinha, a empresa recebeu R$ 9 milhões, não concluiu nenhum dos 11 hospitais”.
Continua IstoÉ:
“A mesma JNS doou R$ 700 mil para a campanha de Roseana, por meio de duas transferências bancárias, uma de R$ 450 mil para a direção estadual do PMDB e outra de R$ 300 mil para o Comitê Financeiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral”.
No governo federal, cai o segundo ministro de Dilma: Alfredo Nascimento, após denúncias de esquema de corrupção no Ministério dos Transportes.

Agosto de 2011. Mais dois escândalos no Maranhão.
Primeiro: Folha de São Paulo divulga à nação que Sarney usa helicóptero da Polícia Militar do Maranhão para passear em sua ilha particular. A aeronave foi adquirida para combater o crime e socorrer emergências médicas. Foi paga com recursos do governo estadual e do Ministério da Justiça no valor de R$ 16,5 milhões. Para que Sarney passeasse, um doente que era socorrido, foi retirado do helicóptero.

Segundo: na marra, Roseana inicia a construção da mais cara estrada “estadual” do País – a Via Expressa, obra de 107 milhões de reais que ligará os shoppings da família (do Tropical e Jaracaty ao shopping da Ilha, passando pelo shopping São Luís - todos com negócios da família Sarney-Murad).
No governo Dilma, o ministro “tucano”, também herdado de Lula e seus pretendidos negócios bilionários na compra de caças franceses, pede para sair: Nelson Jobim deixa o Ministério da Defesa. No ministério da Agricultura, cai o quarto ministro por suspeita de corrupção, direcionamento de licitação e pagamento de propina, Wagner Rossi.

Setembro de 2011. Após a prisão de 36 integrantes do Ministério do Turismo, cai o quinto ministro de Dilma, Pedro Novais, por uso pessoal de verbas públicas. O ministro sarneyzista pagou motel com dinheiro público.
Outro escândalo no governo estadual: Roseana anuncia que financiará a escola de samba Beija-Flor para pautar os 400 anos de São Luís em seu enredo no carnaval de 2012: a peso de milhões de reais dos cofres públicos, nem intelectuais da oligarquia engolem o samba-enredo chinfrim da Beija-Flor.

Outubro de 2011. Enésimo escândalo estadual: governo Roseana estatiza a Fundação José Sarney, o mausoléu do pai passa a ser custeado com dinheiro público. No governo Dilma, cai o sexto ministro por denúncia de desvio de recursos: Orlando Silva, dos Esportes.

Novembro de 2011. Sem governo, o Maranhão defronta-se com uma inédita greve de policiais militares e bombeiros. Com medo de ‘primavera maranhense”, oligarquia recua e negocia com o movimento. Sem polícia e nem combate à corrupção, o Maranhão vê prefeitos sendo presos, cassados, e, em seguida, soltos, reempossados. O mais notório caso é a prefeita amiga de Sarney Filho, Bia Venâncio, de Paço do Lumiar. Um verdadeiro escândalo de impunidade no Maranhão. No governo Dilma, nem juras de amor salvam Carlos Lupi das denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho: é o sétimo ministro a cair.

Dezembro de 2011. Mal inicia o fim do ano e, quando todos esperavam que já se encerravam os escândalos, vem a denúncia de suborno aos deputados roseanistas: R$ 1,5 de reais pagos pela aprovação do projeto de lei nº 32/2011, que flexibiliza a derrubada de babaçuais.
Quando pré-candidata à Presidência da República, em 2002, Roseana viu seu sonho virar picolé ante o escândalo da Lunus: inexplicáveis 1,540 milhões de reais em notas de R$ 50,00. A revista Veja noticiou o fim do sonho presidencial da oligarquia manchetando em sua capa, com as fotos desconsoladas de Roseana e Jorge Murad: “Eles pensavam que o Brasil fosse o Maranhão!”

Diante de tantos escândalos não apurados em 2011, só resta ironizar: ah, se o Maranhão fosse o Brasil! Ou, como dizia o saudoso Dr. Sócrates, morto domingo passado: “imagina a Gaviões da Fiel politizada! Esse é o grande medo do sistema”. E das oligarquias do sistema, Dr. Magrão... e das oligarquias!

(Com informações Franklin Douglas)

Dívida do MA pode chegar a R$10 bilhões




O empréstimo de R$ 180 milhões que o governo do Maranhão está prestes a tomar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para execução de um programa de desenvolvimento urbano de apoio a projetos estruturadores do transporte público abrangendo São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, vai mais do que dobrar o valor da sua dívida consolidada a longo prazo, que vai saltar dos atuais R$ 4,7 bilhões para mais de R$ 10 bilhões.

Em 2009, o governo já havia realizados dois empréstimos, um no valor de R$ 288 milhões e o outro no valor de R$ 433 milhões. Juntos os dois financiamentos somam R$ 901 milhões. Os valores contidos nesta reportagem não estão incluídos encargos e nem os juros das três operações de crédito obtidas até o momento pela governadora Roseana Sarney.

A atual dívida consolidada do Estado, segundo o Sistema Financeiro Nacional Saldo devedor, é de R$ 4.717.287.401,15 (quatro bilhões, setecentos e dezessete milhões, duzentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e um reais e quinze centavos), valor que subirá duas vezes a mais por conta dos três novos financiamentos feitos por Roseana.

De acordo com relatório do Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público, das duas operações de crédito que o Maranhão realizou junto ao BNDES e ao Banco Mundial – a primeira no segundo semestre de 2009, no valor de R$ 288,7 milhões, e a segunda em 2010, de R$ 433 milhões – foi liberada a importância de R$ 1 milhão, em sua totalidade.

Nos último três anos, o Estado do Maranhão tomou empréstimos junto ao BNDES e Banco Mundial. Já outros números levantados dão conta de que a dívida interna do Estado soma hoje R$ 5.028.048.286,42, e a externa R$ 59.724.211,94. Existiriam, ainda, ‘outras dívida’, da ordem de R$ 173.414.803,87, perfazendo um total de R$ 5.261.187.302,23 o montante que o Estado deve aos credores.

(Com informações da Folha do Maranhao)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dia do Basta para Roseana Sarney



Hoje na Praça Deodoro, concentração a partir das 15 horas, mas um ato pedindo a saída de Roseana Sarney do Governo do Estado. #xóroseana 


Notas da Rose


Carta do leitor: Briga no Senado expõe caráter dos políticos

 Na ridícula reação do presidente do Senado, José Sarney, contra seu par Demóstenes Torres, exigindo respeito, ele deveria já ter aprendido que cargo nenhum dignifica seu ocupante, mas, sim, o inverso — o ocupante é que deve dignificar seu cargo —; o que, indiscutivelmente não é o caso de Sarney, como a maioria dos deslumbrados da política que possuem as rédeas deste país e que trazem o povo sob o cabresto do autoritarismo.
João Roberto Gullino, Petrópolis

CPI para esquecer da greve

Com o intuito de desviar a atenção para a série de denuncias que assombra o Governo do Estado, o deputado marginal Roberto Costa anda que nem uma andorinha atrás de blogueiros e jornais para falar sobre a CPI dos 73 milhões . Para ele foi dada a missão de desviar o foco e partir para cima da prefeitura para fazer a população esquecer as últimas greves que assombraram e desgastaram o governo perante a população. O deputado só esquece que o prefeito João Castelo não deve satisfações a ele e que o dinheiro é fruto de um convênio dentro da legalidade com o ex-governador Jackson Lago, alias uma CPI contra a prefeitura por parte da Assembléia fere todos os princípios e deveres do legislativo já que esta é tarefa da Câmara dos Vereadores e não da Assembléia Legislativa.

Delegacias fechadas

A greve dos policiais civis tem causado transtornos enormes à população que além de não pode fazer boletim de ocorrência de casos de pequena monta convivem com as delegacias fechadas. Hoje diversas delegacias amanheceram de portas trancadas, emendaram o feriado e trouxeram transtornos aos militares que não tinham para onde encaminhar presos em flagrantes porque não achavam delegacias abertas.

Escolas de Presidente Médici servem apenas ‘ossos’ como merenda aos alunos

Os vereadores ‘Carola’ e Cláudio denunciaram na Câmara de Presidente Médici, que o cardápio da merenda escolar do município está servindo apenas ‘ossos’ aos alunos. O que deveria ser acompanhamento é o único prato do dia.

Carola diz ter conversado com a cozinheira de uma escola, e ela comprovou as denúncias. “É verdade, vereador! Está chegando ‘só ossos’ para merenda, e a maioria dos ossos que não servem para serem aproveitados, vão para o lixo”, confirmou.

Udes Filho

Governista terão que explicar propina recebida do Babaçu.


Oposição exige esclarecimento sobre denúncia de propina

Que moral terá a Assembleia Legislativa do Maranhão para investigar o que quer que seja se não apresentar uma resposta convincente e imediata à sociedade sobre o recebimento de propina para a aprovação de matérias de interesses dos empresários da construção civil? Nenhuma.

A premissa foi levantada pela oposição diante de uma movimentação nos bastidores para varrer a denúncia para debaixo do tapete. Isto porque, com tanto deputado em plenário respondendo a processo na Justiça Federal por fraude, roubo ou enriquecimento ilícito, seria temerário punir o acusado.

 “De zero a dez, aposto onze que o deputado pegou o dinheiro, mas quem neste plenário pode apontar o dedo para alguém?”, questionou um deputado da base do governo, acrescentando: “o deputado vendeu, entregou, ficou com o dinheiro e vai ficar por isso mesmo”, adiantou a fonte ao blog.

Toda a desconfiança recai sobre o líder da bancada governista Stênio Resende (PMDB), autor do projeto e principal interessado em acelerar a votação que permitiu a derrubada de babaçuais em zonas urbanas, mas ele já mandou avisar que qualquer tentativa de cassar-lhe o mandato detonará a Assembleia. Traduzindo para a linguagem popular, significa dizer que jogará merda no ventilador.

A Mesa Diretora da Casa, como forma de dar uma resposta imediata à denúncia de que teriam vendido a aprovação do projeto por R$ 1,5 milhão, encaminhou à Corregedoria Parlamentar a responsabilidade pela investigação, mas como ela possui poderes limitados, a oposição considera mais recomendado uma Comissão Parlamentar de Inquérito, pois poderia convocar os empresários para depor.

Corregedor Parlamentar, deputado Jota Pinto promete uma apuração transparente e isenta, mas quem conhece os labirintos do Poder Legislativo do Maranhão sabe perfeitamente da existência de um forte corporativismo para proteger parlamentares enrolados em denúncia de corrupção. Basta olha para o plenário que lá estarão sentados tranquilamente Magno Bacelar (PV), Rigo Teles (PMDB), Stênio Resende (PMDB), Edson Araujo (PSL), entre outros que respondem por crime de corrupção, enriquecimento ilícito e formação de quadrilha .

Jorge Vieira

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Campanha pede a retirada do nome de Sarney de viaduto em Ribeirão Preto-SP

De acordo com autor da campanha Sarney "não representa de forma digna tal homenagem"





Uma campanha para que Ribeirão Preto homenageie Sócrates, falecido no domingo (4), foi iniciada na manhã desta segunda-feira (5) na rede social Facebook.

A campanha propõe, como alternativa de homenagem, que sejam alterados os nomes do estádio Santa Cruz e do viaduto Presidente José Sarney, que cruza a avenida Francisco Junqueira.

Os argumentos do autor da campanha são de que o estádio merece a alteração por ter sido palco de “um dos maiores ídolos do clube” e a mudança do nome do viaduto se justifica porque homenageia um político "que não representa de forma digna tal homenagem".

Já a tentativa de alterar o nome do viaduto José Sarney é antiga. Em 2009 um projeto de lei do vereador Walter Gomes (PR.

Fonte: Ribeirão Preto Online

Resquícios da greve: Onze assassinatos em São Luís


Durante a última semana de greve dos policiais militares e bombeiros, o Instituto Médico Legal (IML) registrou a entrada de onze corpos, vítimas de assassinatos na região metropolitana de São Luís. Desse total, sete crimes ocorreram com o uso de arma de fogo, dois com arma branca e dois por espancamento.

O primeiro caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (28). Fábio Nonato dos Santos Pacheco, de 26 anos, foi morto a tiros. Ele ainda foi internado no Hospital Municipal Dr. Clementino Moura (Socorrão 2), mas não resistiu aos ferimentos. Fábio era morador da Rua Epitácio Cafeteira, n° 9, Vila Brasil.

Também vítima de ferimentos provocados por arma de fogo, chegou ao IML na manhã de segunda-feira, o corpo de Antônio Nunes Martins, de 30 anos. Ele foi baleado quando se dirigia para comprar carvão e ainda chegou a ser levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I), mas não resistiu aos ferimentos. Antônio era morador da Rua 8, n° 15, Vila Embratel.

Na manhã da terça-feira (29), o adolescente Igor Felipe Ferreira Cantanhede, de 17 anos, foi morto com um tiro, durante uma tentativa de assalto a uma loja de produtos de informática na Jordoa. O fato ocorreu por volta de 8h, na Rua 5 de Janeiro, na loja Show Tecnológico, recém-inaugurada.

Orel Adler Filho, de 39 anos, estava internado no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), depois de ter sido espancado. Ele era morador da Rua São Sebastião, n° 26, Anjo da Guarda, e seu corpo chegou ao IML às 23h45 deste mesmo dia.

No mesmo horário, deu entrada no IML o corpo de Johnny Ericson Sá Mendes, de 26 anos. Ele foi morto a tiros, durante uma tentativa de assalto, em São José de Ribamar. Ericson era morador da avenida principal, n° 150, Timbuba – São José de Ribamar.

Railson Diniz Nunes, de 18 anos, foi morto com um tiro no peito, no início da manhã da quarta-feira (30), após descer de um ônibus no ponto final do Conjunto do Parque Timbira. Segundo informações de populares, a vítima teria sido alvejada por um homem identificado apenas como “Radar”, após uma discussão dentro do coletivo. Mesmo baleado, o jovem ainda conseguiu andar por alguns metros, mas caiu morto na Rua Nova, no bairro do Bom Jesus.

Já no final da manhã de quarta-feira, o corpo de Edcarlos Diniz Costa, de 27 anos, foi encontrado carbonizado, em um lixão no Bairro do Juçatuba, em São José de Ribamar. De acordo com a família, a vítima era pedreiro e estava desaparecida desde o domingo (27), quando havia saído na companhia de um conhecido seu, identificado apenas como “Dedê”, em direção a uma granja na Estrada de Ribamar. Edcarlos era morador da Avenida J. Câmara, n° 129, Vila São José (São José de Ribamar).

Às 23h de quarta-feira, foi registrada no IML a morte de Carlos André Cutrim Costa, de 27 anos. Ele foi assassinado a tiros na Rua São Félix, na Vila Embratel.

Duas mortes relacionadas

Na madrugada e manhã da sexta-feira (2), dois homicídios foram registrados na Vila Conceição/Alto do Calhau. O primeiro deles aconteceu por volta das 4h. Jorge Arão Raposo Seba, de 29 anos, neto do ex-prefeito de Santa Inês e ex-deputado José Franklin Seba, conhecido como “Frank Seba”, foi morto com dois golpes de faca, um no peito e outro nas costas. Ele era morador da Avenida Beta, quadra 7, n° 18 – Parque Atenas.

Duas horas depois, Bento de Jesus Cerqueira, de 36 anos, foi assassinado dentro de um chiqueiro, em uma invasão conhecida como “Brejo”, também na área da Vila Conceição. Ele, que é acusado de ter matado Jorge Arão, morreu após ser golpeado na cabeça, com uma barra de ferro. Bento não possuía residência fixa e sua família é moradora do Bairro do Sol e Mar.

Ainda na madrugada da sexta-feira, deu entrada no IML, às 3h, o corpo de Edmilson Correa de Souza, de 39 anos. Ele foi morto com o uso de arma branca, na Vila Santa Terezinha (Cidade Operária), localidade na qual residia na Rua São Gonçalo, n° 23.

Por Gabriela Saraiva (JP)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A greve continua


Muito se questionou entre os blogs de maior expressão do Estado se a greve dos policiais militares era justa e se todo o movimento da categoria que acampou enfrente a Assembléia Legislativa do Maranhão eram cabíveis. Por um momento, devido à forte pressão do Sistema Mirante, houve um certo fraquejo dos próprios militantes da oposição, que duvidavam se aquela atitude era certa ou correta.

O fim da greve veio mostrar o quanto os militares estavam certos em agir de forma insubordinada e digamos espalhafatosa. O porquê é simples, vejam o caso dos agentes de Polícia Civil, também estão em greve, preferiram respeitar o governo e o que ocorreu? Simplesmente foram esquecidos, nenhum veículo da imprensa toca no assunto, não há pressão, não há manifestação e a greve fica minguada sem participação popular e com isso Roseana Sarney fecha os olhos para a categoria e deixa que eles fiquem parados até se cansarem. Enquanto isso a população sofre pela dificuldade de conseguir registrar boletins de ocorrências e as investigações policiais ficam paradas.

Por isso digo que apoiei e tenho que aplaudir a atitude dos militares, não porque gostaria de ver o caos, mas sim pela coragem de perceberem que se não chamassem a atenção da população para o problema o Governo jamais negociaria. Lutou, gritou e venceu na marra.

Hoje a mídia alinhada com o Governo e os deputados apenas falam dos R$ 73 milhões que o prefeito recebeu de um convênio com o ex-governador Jackson Lago. Ceder a pressões políticas de adversários não combina com um político experiente como João Castelo que conhece as artimanhas do grupo Sarney, o dinheiro esta bem guardado e será investido em obras, mas o prefeito não tem o porquê de ficar se explicando a deputado que faz o jogo do grupo Sarney. Além do mais, o convênio é para construção de um viaduto e prolongação de avenidas em São Luís, ou seja, para o bem da cidade. Mas não, Roseana não, ela quer o dinheiro para ela.

Enquanto a Mirante tenta desviar o foco, os policiais civis continuam em greve, esquecidos e desamparados porque resolveram ser “bonzinhos”, pois mando um recado, sem manifestação e ações que chamam a atenção da população nada vai mudar porque este governo só funciona quando a reinvidicação ultrapassa os limites do bom senso.

A diarréia do beija-flor




Hoje é dia de...Joaquim Itapary

Stanislaw Ponte Preta eternizou nos anais do humor os disparates lógicos e o “nonsense” dos denominados sambas de enredo compostos para agremiações carnavalescas. As letras da maioria desses sambas não passam de verdadeiros bestialógicos de presumidos poetas que, num palavrório incoerente, a título de produzirem obra de sincretismo cultural, misturam alhos com bugalhos e terminam compondo uma meleca de asneiras e tolices capaz de fazer rir até o mais sisudo frade de pedra. Ele mesmo – Stanislaw – compôs letra antológica conhecida do Brasil inteiro com o título de “Samba do Crioulo Doido”. É uma tremenda e irretocável gozação com a falsa erudição dos compositores, ainda em voga nas escolas de samba. Em suas “letras”, esses bestalhões, a título de festejar fatos da evolução da humanidade, de modo incongruente misturam figuras da mitologia, da história, das religiões, das artes, das ciências e da literatura que jamais tiveram a menor ligação entre si e muitas vezes até se repelem, contradizem e opõem. Criam, assim, versões absurdas da História aplaudida por ululante horda de bobalhões e um número maior ainda de imbecis, de toda classe social.

A propósito, recebi, via internet, a letra do samba de enredo da Beija-Flor de Nilópolis, do Rio de Janeiro, patrocinada pelo contraventor Aniz Abraão Daví, que teria sido contratada para “homenagear” a São Luís pelo transcurso dos seus 400 anos, mediante pagamento de 10 milhões. Parece brincadeira, mas estou literalmente aturdido com tanta burrice. Jamais li coisa igual, desde que a Dona Cota Teixeira me alfabetizou. Na minha ignorância em matéria de ornitologia, nunca imaginei que beija-flor, avezinha tão minúscula e mimosa, produzisse tantas fezes. Meu Deus, quem aprovou essa letra decerto perdeu o olfato e o senso de responsabilidade pública. É de estarrecer o primarismo da linguagem utilizada em homenagem à cidade-Atenas Brasileira. Francamente, um grosseiro e inadmissível insulto às nossas tradições. Qualquer garoto do bairro da Madre Deus fará coisa melhor; e de graça.

Transcrevo, para horror do leitor culto, o amontoado de umas 150 palavras das quais 12 beócios se servem para compor 26 versos denunciadores de ensandecimento coletivo, ou, quem sabe, de inatos dotes de asnice potencializada por alucinógenos reprimidos pela polícia antidrogas. Pior é que, segundo circula na internet, esse bostífero samba de enredo custará os olhos da cara dos pobres maranhenses: Cada um dos 26 versos de pé-quebrado valerá R$ 384.615,39; isto é, se não erro na aritmética, cerca de R$ 67.000,00 por palavra! Tapem o nariz, pois aí vai o milionário cocô do beija-flor:

“Tem magia em cada palmeira que brota em seu chão// 
O homem nativo da terra / Resiste em bravura / A dor da invasão.// 
Do mar vem três coroas / Irmão seu olhar mareja / No balanço da maré / A maldade não tem fé sangrando [singrando?] os mares/ Mensageiro da dor.
// Liberdade roubou dos meus lugares / Rompendo grilhões, em busca da paz / A dor dos meus ancestrais.// Na casa nagô a luz de Xangô Axé [axé?] / Mina jêje [mina-jeje?] um ritual de fé / Chegou de Daomé, chegou de Abeokutá / Toda magia do vodun [vodum ou vodu?] e do orixá./ Ê rainha o bumba-meu-boi vem de lá / Eu quero ver o cazumbá, sem a serpente acordar.// Hoje minha lágrima transborda todo mar / Fonte que a saudade não secou// Ó Ana assombração na carruagem.// Os casarões são a imagem/ Da história que o tempo guardou.// No rádio o regae [ou reggae?] do bom// Marrom é o tom da canção// Na terra da encantaria [cantaria?] a arte do gênio João.” Para exemplo aos excelentes poetas maranhenses eternamente de cuia na mão a pedinchar trocados para a edição de seus livros, hoje proporei na Academia a transcrição em Ata dessa genial diarréia “poética”. 

Afinal, não é todo dia que no Brasil se pode ler merda tão grande. É como diz um amigo: O canoro sabiá maranhense foi preterido por um milionário beija-flor cagão.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Primavera maranhense coloca à prova Roseana Sarney




Por: Mauro Sampaio/Acessepiaui

O Maranhão vive sua primavera revolucionária, não ao estilo árabe, com o povo nas ruas, exigindo a queda dos seus ditadores e apoiados pela democracia ocidental, mas com policiais civis e militares em greve geral e as ruas das principais cidades "sitiadas" por homens do Exército e da Força Nacional.  

A governadora Roseana Sarney (PMDB) birrou e não negocia sob pressão e ameaças. A Assembleia Legislativa foi ocupada e a guarda do Palácio dos Leões, sede do Poder Executivo, desapareceu.

A polícia maranhense não é a mais mal paga do Brasil e não há qualquer arrastão nos Estados para estancar a segurança pública e forçar a aprovação da proposta de emenda à Constituição que institui o piso nacional, a chamada PEC 300 (emperrada na Câmara dos Deputados por força dos governadores).

Roseana exige o fim do isolado movimento para conversar. Enquanto isso, entregou a segurança ao Exército e à Força Nacional. A patrulha em São Luís é feita por soldados bem armados. Eles circulam nas viaturas da Polícia Militar e estão presentes em praticamente todos os bairros.

Quem desembarca no aeroporto, é "recebido" pela tropa verde-oliva. A população não parece assustada ou incomodada. Na orla, no último domingo (27/11/11), bares lotados, muito pagode, surfe (isso, surfe), caminhantes, corredores e banhistas.

Mas, o quadro, se contado pela oposição, é estarrecedor, como se realmente o Maranhão estivesse fora de controle. Quem sabe.

A bancada federal do Estado, de maioria governista, tenta mediar um acordo para que a greve chegue ao fim. Roseana está irredutível e seu calo na Câmara dos Deputados, Domingos Dutra (PT-MA), desenha uma primavera de flores negras: "Se houver tragédia no Maranhão, se morrer gente no Maranhão, a responsabilidade única é da governadora, que não negocia, escora-se no Exército, descumpre acordo, desmoraliza todo mundo."

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O que a Mirante não diz sobre o Movimento Militar



Depois que o governo Sarney resolveu sair de sua arrogância e negociar com os militares acampados na Assembléia Legislativa foram feitas duas propostas objetivas, uma por parte do governo e outra por parte do movimento. Ontem (29/11) o governo ofereceu 10,1% de reajuste. No mesmo dia, uma assembléia com mais de mil trabalhadores rejeitou a proposta. A reivindicação inicial era de 30%.

Hoje pela manhã, os militares encaminharam uma nova proposta que esta sendo discutida em outra rodada de negociação. A nova reivindicação do movimento é a seguinte:

Para janeiro de 2012 - 17,9% de reajuste, com o salário base de um soldado da PM ficando em R$ 2400,00.

Para 2013 - 12,5% de reajuste

Para 2014 - 11,11% de reajuste

Para 2015 – 10% de reajuste

Segundo informações dos dirigentes do comando do movimento, já houve acordo em relação às seguintes reivindicações: anistia geral, o fim do Regulamento Disciplinar do Exército (com a implantação de um novo código de ética para a PM do Maranhão), a forma de promoção, a data base, a mesa paritária e a carga horária.

Estes dirigentes nos informaram também que o governo não aceitou a aposentadoria com 25 anos de trabalho, nem a equiparação do cargo de Comandante da PM ao cargo de Secretário de Estado. Sendo, assim, para viabilizar o acordo, estas reivindicações foram retiradas.

Porém, enquanto o governo não tem a capacidade de viabilizar um acordo, cresce a cada dia o apoio ao movimento dos militares em todos os setores da sociedade civil. Ontem, o MST e um grupo de quilombolas, estiveram na Assembléia Legislativa para prestar solidariedade. E os quilombolas fizeram uma festa, com música e tambores, cantando: “quem não pode com a formiga, não assanha o formigueiro”. Um dia antes, estiveram na sede da Assembléia Legislativa para prestar solidariedade os estudantes, políticos de vários partidos e organizações sociais.

Quanto ao Sistema Mirante/Sarney, ele segue querendo criminalizar o movimento militar e, como resposta, ficou sem conseguir falar com o comando da paralisação, num boicote que continua merecendo o nosso elogio. A violência comandada e iniciada por Fernando Sarney (definido pela PF como chefe de uma organização criminosa) desencadeia uma reação natural da PM, criando, lamentavelmente, um ambiente hostil para os diferentes profissionais que trabalham nos órgãos de comunicação da oligarquia. Neste caso, os diferentes empregados pagam pelos atos e crimes do patrão opressor.

E assim, neste clima criado pelo próprio grupo Sarney, o governo Roseana vai se desgastando cada vez mais junto à opinião pública, com direto até a um pedido de impeachment circulando nas redes sociais. Nos bastidores, todos dizem que, se os trabalhadores militares continuarem unidos, o governo - que está cada vez mais desmoralizado - será obrigado a ceder.

Vias de Fato

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Futuros candidatos de Roseana se calam perante a greve dos militares.






                    Max Barros é o mais novo brinquedo da governadora


Em 2011 um ano antes das eleições municipais Roseana Sarney nos apresentou dois nomes pelas quais tentará manter a oligarquia Sarney no Maranhão. A governadora apresentou para as eleições municipais no próximo ano Max Barros e para o governo em 2014 Luís Fernando, ambos são secretários de governo e do PMDB partido da governadora.

Pois na maior crise do governo os dois se esconderam, não emitiram opinião, não estiveram à frente da negociação para justamente não se queimarem com uma classe imensa para a próxima eleição. Quem ficou a frente foi João Alberto que já é senador pelos próximos oito anos e teria menos a perder do que os futuros candidatos de Roseana.

Alguns blogs da Mirante resolveram inclusive mudar o assunto discutido atualmente no Estado que a greve dos militares e afirmaram que Luis Fernando continua o trabalho a frente da Casa Civil.


Mas o fato é tanto Luis Fernando quanto Max Barros deveriam se posicionar neste momento, mostrar que possuem pulso para os cargos que desejam, mas preferiram recuar. Max Barros inclusive, já fez parte da Comissão de Segurança Pública da Assembléia, sempre fez discursos voltados para segurança, porém diante de um caso gravíssimo de paralisação no serviço policial pensou, mas com o bolso e politicamente não como um conciliador, pensou mais nas eleições do ano que vem e menos no povo, uma entrada no debate o desgastaria perante a classe perdendo muitos votos com os quais ele conta no próximo ano.  

São com este tipo de pessoas que a governadora pretende manter seu poder, brinquedinhos que ela manuseia e silencia na hora que quiser.

Funcionários do Governo tentam desqualificar greve dos policiais via Rádio Mirante.

A mídia manipuladora do Governo capitaneados pela Mirante resolveu agir diante das ciritcas sucessivas e da repercussão negativa da posição do governo perante a greve dos Militares pela população. Desde esta segunda-feira os funcionários do Governo ligam para os programas de Rádio da Mirante AM, principalmente pela manhã no programa do jornalista Roberto Fernandes e a tarde no Abrindo o Verdo do jornalista Geraldo Castro.


 Nesta segunda-feira alguns supostos ouvintes entravam ao vivo pelo telefone na Rádio e com um discurso ensaiadinho falavam a mesma coisa algo do tipo: "Essa greve é ilegal", "a governadora quer negociar mais os policiais não querem" "os policias ganham muito mais que um servidor administrativo...Para no final completar "mas olha Geraldo eu não trabalho no governo não".


O discurso foi bem ensaiado porém mentiroso, primeiro porque toda greve que se instaura no Governo Roseana Sarney é considerada ilegal pela justiça, não interessam os motivos; em segundo lugar quem nunca quis negociar com a categoria foi a governadora, os policiais desde 2010 tentam acertar com o governo e nenhum encontro é marcado e por fim obviamente que um policial receba mais que um servidor comum, até porque arrisca sua vida, se um policial ganhasse uma salário mínimo com a quantidade de suborno que recebe todo dia não iria restar um honesto.

Movimento Fora Roseana Sarney toma conta da Assembléia e pede o impeachment da governadora





O primeiro ato do movimento denominado ‘Primavera Maranhense’ ficará para a história do Maranhão. Num vibrante e emocionante protesto, estudantes, jovens, líderes sindicais e membros de movimentos sociais realizaram, na tarde desta terça-feira (29), um grande ato na Assembleia Legislativa pedindo a saída de Roseana Sarney do comando do governo do Estado.

Depois de se concentraram na entrada da Assembleia, por volta das 16h uma multidão de pessoas seguiram em caminhada proferindo gritos de ordem como “Ôh Roseana pode tremer, os maranhenses vão desempregar você”, “Sarney, ladrão, devolve o Maranhão” e subiram a rampa até chegarem na frente das dependências da Casa. Lá, foram recebidos com muita festa por policiais e bombeiros em greve que abriram um corredor para recebê-los.

De caras pintadas, vestindo camisas e empunhando faixas, cartazes e bandeiras onde se lia explicitamente “Fora Roseana”, juventude e militares entoaram palavras de ordem contra o domínio da família Sarney no Maranhão e pediram o impeachment de Roseana Sarney. Na oportunidade foi lido um manifesto ao povo do Maranhão e cantado o hino nacional.

Com discursos inflamados, todos foram unânimes em exigir a renúncia da governadora do cargo, em razão da administração caótica e inoperante da filha do senador José Sarney. “Roseana que comece a fazer seu currículo porque nós vamos demitir ela do governo”, afirmou um manifestante. “Por estar vendo policiais de mais aqui nem sei pra quem eu peço para que faça a prisão de Roseana”, asseverou outro, mais exaltado. Uma militante de esquerda disse que com o surgimento da ‘Primavera Maranhense’ era hora de mandar a família Sarney para a “p… que p….”. Ao final, num clima de muita união todos se confraternizaram

Jornal Pequeno

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Movimento Fora Roseana Sarney protesto hoje contra a governadora



Grande Passeata Fora Roseana Sarney, hoje na Assembléia Legislativa a partir das 15 horas. Vamos protestar contra esse governo bandido, que excluí o povo, não valoriza o servidor e deixa a sociedade a merce dos bandidos. 

Polícia Civil do MA decreta greve e aprofunda crise na segurança




A Polícia Civil do Maranhão decidiu na noite desta segunda-feira, em assembleia, decretar uma greve por tempo indeterminado a partir de amanhã. Será a quarta categoria de profissionais da segurança pública a parar no Estado.

Após a assembleia, os policiais seguiram em passeata, pelas ruas de São Luís, até a Assembleia Legislativa do Estado, onde policiais militares e bombeiros estão acampados.

PMs, delegados da Polícia Civil e bombeiros estão em greve desde a semana passada.

O policiamento das ruas da capital do Estado e das principais cidades do interior está sendo reforçado por homens da Força Nacional de Segurança e por soldados do Exército.

Os policiais civis reivindicam a abertura das negociações com o governo do Estado para um novo plano de cargos e salários para a categoria. De acordo com os policiais civis, em abril foi acordado com o governo a criação de uma comissão para discutir o assunto.

Os policiais civis estão solidários às reivindicações dos policiais militares e bombeiros, que pedem reajuste de 30%.

Segundo lideranças do movimento, metade dos policiais civis vão manter as atividades a partir de amanhã para atender casos urgentes e flagrantes.

Metade dos delegados da Polícia Civil também estão trabalhando. Eles reivindicam do governo o envio de uma proposta de emenda constitucional para a Assembleia Legislativa reconhecendo o cargo como sendo carreira jurídica.

O governo do Estado disse que está em estudo uma proposta de plano de carreira e realinhamento salarial para todo o funcionalismo, entre eles os policias civis e militares e os bombeiros. A proposta reivindicada pelos delegados, segundo a assessoria de comunicação do governo, já foi enviada à Assembleia.

SÍLVIA FREIRE (Folha de São Paulo)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Eita governo burro, por lei Policial Militar não comete deserção


É gritante a diferença jurídica entre os militares das Forças Armadas e os Policiais Militares Estaduais. É Flagrante a incompatibilidade entre os Militares Estaduais e os Militares das FFAA.

Referência ao acórdão do CC 7.051/SP, STF Rel. Min. Maurício Corrêa: “2. A leitura do artigo 42 da Constituição Federal não autoriza o intérprete a concluir pela equiparação dos integrantes das Polícias Militares Estaduais aos Componentes das Forças Armadas, para fins de Justiça”.

É que o Superior Tribunal Militar patenteou pacífica orientação de que o crime de Deserção é de mão própria e tem como agente o militar da ativa.

Com efeito, o art. 4°, inciso II do Estatuto dos Militares estabelece que a Polícia Militar e Corpo de Bombeiro Militar são reservas das Forças Armadas:

Art. 4º São considerados reserva das Forças Armadas:
I - individualmente:
a) os militares da reserva remunerada; e
b) os demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para a ativa.

II - no seu conjunto:
a) as Polícias Militares; e
b) os Corpos de Bombeiros Militares.

Além disso, o art. 3°, §. 1°, alínea “a”, inciso III, esclarece que os componentes da reserva podem vir a integrar o quadro “da ativa” em ocasiões especiais:

Art. 3º Os membros das Forças Armadas, em razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são denominados militares.
§ 1º Os militares encontram-se em uma das seguintes situações:

a) na ativa:
I - os de carreira;
II - os incorporados às Forças Armadas para prestação de serviço militar inicial, durante os prazos previstos na legislação que trata do serviço militar, ou durante as prorrogações daqueles prazos;
III – os componentes da reserva das Forças Armadas quando convocados, reincluídos, designados ou mobilizados;
IV - os alunos de órgão de formação de militares da ativa e da reserva; e
V - em tempo de guerra, todo cidadão brasileiro mobilizado para o serviço ativo nas Forças Armadas.

b) na inatividade:
I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou mobilização; e
II - os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores estejam dispensados, definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuem a perceber remuneração da União.
III - os da reserva remunerada, e, excepcionalmente, os reformados, executado tarefa por tempo certo, segundo regulamentação para cada Força Armada. (Alterado pela L-009.442-1997)

Do exposto, tem-se:

1. Sujeito passível de “convocação”: os reservistas, militares estaduais e integrantes da reserva remunerada;
2. Sujeito passível de “reinclusão”: os integrantes da reserva remunerada, isto é, quando percebam remuneração da União;
3. Sujeito passível de “designação”: os reformados das Forças Armadas e da reserva.
4. Sujeito passível de “mobilização”: os militares estaduais, reservistas, integrantes da reserva remunerada e, em estado de guerra, o civil.

Em suma, tanto os militares estaduais quanto os reservistas são “militares em potencial”, ao passo em que se sujeitam às situações acima previstas para integrar temporariamente o quadro da ativa da Forças Armadas, como componentes das Forças Auxiliares.

São os “cidadãos em condição de convocação ou mobilização” a que se refere o art. 4°, inciso I, alínea “b” acima consignado.

O militar estadual em condição ordinária de Servidor Público Militar Estadual NÃO É MILITAR EM SUA CONCEPÇÃO ORIGINAL, até porque não se ajusta a quaisquer das situações previstas no art. 3°, § 1°, alínea “a”, especificamente quanto à situação de atividade.

Também não se pode amoldar o militar estadual no conceito de “militar da inatividade”, nos termos de que trata a alínea “b” deste artigo, já que se limita aos componentes da reserva remunerada “que percebem remuneração da União”. Definitivamente, não é o caso do agente de polícia ou bombeiro militar.

Portanto, como o militar estadual não se encontra naquelas situações previstas como sendo da ativa ou inatividade, não é considerado militar “membro das Forças Armadas”. Na verdade, a condição do militar estadual em relação às Forças Armadas é semelhante à do reservista. São “militares pro-tempore”.

Em relação ao Código Penal Militar, ele não se afeiçoa à expressão “militar em situação de atividade”, pois esta denominação se confunde com o termo “militar da ativa”:

Art. 6º São equivalentes as expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço ativo”, “em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade” ou “em atividade militar”, conferidas aos militares no desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade militar ou considerada de natureza militar nas organizações militares das Forças Armadas (…) Estatuto dos Militares.

Tampouco se pode afirmar que o serviço policial militar, o patrulhamento ostensivo e a prevenção da ordem pública sejam atividades de “natureza militar”; do contrário não teria sentido o seguinte dispositivo do art. 9°, inciso III, do Código Penal Militar:

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar em função de natureza militar, “ou” no desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior.

No texto acima, a conjunção “ou” caracteriza a distinção entre “função de natureza militar” e “serviço de garantia e preservação da ordem pública”.

Não há também falar em “máculas” à Administração Militar, haja vista que o serviço policial militar vincula-se à Administração Pública. Destarte, no caso em exame não incide o seguinte dispositivo do CPM:

Equiparação a militar da ativa

Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

O termo “empregado na administração militar” se restringe às situações peculiares em que o servidor militar estadual (reserva de Exército) é mobilizado, convocado ou designado, hipótese em que, conforme já descrito, ele se equipara ao militar da ativa. É justamente quando “deixa de ser militar em potencial” para se tornar “militar ao pé da letra”.

Todavia, fora dessa exceção, o policial e bombeiro militar estadual, bem como os reservistas, não são militares, mas sim “cidadãos sujeitos à disciplina militar”, ou seja, pessoas passíveis de se tornar “militares provisórios”.

Art. 22. É considerada militar, para efeito da aplicação deste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às forças armadas, para nelas servir em posto, graduação, ou sujeição à disciplina militar.

Se os militares estaduais fossem equiparados aos militares das Forças Armadas, e a atividade policial às de natureza militar, o policial, quando em serviço, responderia perante a Justiça Castrense pelos crimes praticados contra civil, nos termos do art. 9, inciso II, alínea “c” do CPM:

Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

c) por militar em serviço ou atuando em razão da função contra civil, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar.” (síntese literária)

E o cidadão civil também responderia na Justiça Militar pelos crimes de desacato, resistência, desobediência, de acordo com que dispõe o inciso III, alínea “d”, deste artigo:

III - os crimes praticados por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos (sintaxe):

d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, contra militar no desempenho de serviço de garantia e preservação da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando legalmente requisitado para aquele fim, ou em obediência a determinação legal superior (sintaxe).

Todavia, a jurisprudência é pacífica ao firmar a competência da Justiça Comum nestes casos. Assim, o militar estadual, não sendo considerado “militar propriamente dito” para fins de subsunção típica dos crimes militares impróprios, também não o é, e com maior ênfase, no que concerne aos crimes propriamente militares.
Referência ao acórdão do HC n° 72.022/PR, Rel. para Acórdão Min. Marco Aurélio: “Ainda que em serviço a vítima – policial militar e não militar propriamente dito…”

Informativo nº 102, quinta turma, STJ, HC 11.376/SP: “Compete à Justiça comum estadual processar e julgar crime de desacato praticado por policial militar reformado contra policial militar em serviço de controle e sinalização de trânsito.”

Segundo a técnica hermenêutica, o crime de deserção, por ter como objetividade jurídica a Administração Militar, e não a Administração Pública, não pode nem deve ser imputado aos militares estaduais, salvo nas hipóteses definidas em lei.

As instituições militares estaduais, embora reservas das Forças Armadas, desempenham serviços destinados à manutenção da ordem pública e a proteção da incolumidade física e moral das pessoas. Todavia, em situações especificamente definidas em lei e que ensejam convocação ou mobilização dos seus componentes, tais atividades se nivelam às essencialmente ou de natureza militar.

Contudo, em caso de greve, a Polícia Militar pode ser mobilizada, sendo que o cargo policial militar passa a ser considerado “cargo de natureza militar” e os militares estaduais são incorporados à ativa da Forças Armadas, por meio do respectivo ato, podendo figurar como agentes ativos ou passivos dos crimes propriamente militares.

Porém, em situação de normalidade, o agente de polícia militar responde no Juizado Especial Criminal por abandono de função:

Art. 323 CP - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei.

Conclui-se, portanto, que o militar estadual só é considerado “militar” às luzes da legislação estadual pertinente, visto que se sujeita à hierarquia e disciplina, inspiradas no regulamento do Exército. Contudo, realizam atividades civis, sendo que, em regra, são assim concebidos pela lei penal.

Segundo o Código Penal Militar, são considerados militares, para efeitos de aplicação da lei penal militar, os incorporados às Forças Armadas, mediante procedimento específico – no caso dos militares estaduais, a convocação ou mobilização.

*Fábio Brito é Primeiro Sargento da Polícia Militar, Bacharel em Direito e Especialísta em Segurança Pública pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, além de Coordenador de Assuntos Jurídicos da ASPRA-BA

Roseana Sarney transforma o Maranhão em praça de guerra, com promessa de banho de sangue




Filha de peixe – Diz a sabedoria popular que quem puxa os seus não degenera. Se essa teoria não pode ser considerada uma maiúscula unanimidade em muitas partes do planeta, no Maranhão cai como luva quando o assunto é a família Sarney, cujo “capo”, o senador José Sarney, está sendo acusado de grampear um colega de partido, o alagoano Renan Calheiros (PMDB). Mas o assunto ora em questão não é a mais recente acusação contra o presidente do Senado Federal, mas sua filha, Roseana Sarney, que despeja sobre o mais pobre estado brasileiro uma onda de absolutismo jamais vista.

Encastelada no Palácio dos Leões, sede do Executivo maranhense, Roseana se nega a negociar com os policiais militares do Estado, que pleiteiam 28% de aumento salarial, de acordo com o coronel Ivaldo Alves Barbosa, que por telefone conversou com a reportagem do ucho.info. O oficial da PM do Maranhão disse que a governadora não cumpriu a promessa de negociação e, ao invés de buscar uma solução pacífica, solicitou a presença da Força Nacional de Segurança, que há dias se faz presente na capital São Luís.

Dona de temperamento histriônico e confiante na estrutura subserviente que o pai montou no estado, Roseana Sarney conseguiu na Justiça a decretação da prisão preventiva dos líderes do movimento: coronel Ivaldo Alves Barbosa, coronel Francisco Melo da Silva, sargento Jean Marie, sargento Da Hora, cabo Campos, cabo Nascimento e soldado Leite. Ademais, a Justiça, que considerou o movimento ilegal, determinou o desconto de R$ 200 por dia parado do salário dos líderes, o que faz com que os militares em questão, chefes de família que buscam um mínimo de dignidade, nada tenham a receber em dezembro próximo.

Roseana Sarney não contou com a possibilidade de um movimento puxar outro. Além da paralisação da Polícia Militar em quase 70% do estado, os delegados de polícia também cruzaram os braços. Logo mais, às 17 horas locais, o sistema de transporte público de São Luís também deve parar. O número de arrastões na capital do Maranhão cresceu de forma assustadora nas últimas horas. Até mesmo assalto a joalherias foram registrados. No interior do estado muitas das 217 cidades, como Imperatriz, Timon, Caxias, Grajaú, Barra do Corda, já não contam com a Polícia Militar, o que pode desencadear assaltos a agências bancárias e caixas eletrônicos. No presídio localizado na cidade de Pinheiro já há uma rebelião de presos.

Em vez de caminhar na direção de uma solução negociada, Roseana Sarney decidiu endurecer e agora conta com a presença do Exército nas ruas de São Luís. No sábado (26), um general de brigada chegará ao Maranhão, de acordo com informações obtidas pela reportagem, para assumir o comando da operação. Instalados na Assemebleia Legislativa, os policiais militares prometem revidar a bala uma possível invasão da Casa legislativa. O coronel Ivaldo Alves Barbosa disse que se a Assembleia for invadida haverá um banho de sangue no local e que a governadora sujará as mãos.

Muito estranhamente, a seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil ainda não se pronunciou. Amigo da família Sarney e ex-presidente da fundação que leva o nome do presidente do Senado, o advogado José Carlos Souza e Silva, que quer ser reconduzido ao TRE-MA com as bênçãos do chefe do clã, também está calado.

O caótico cenário que domina o Maranhão, com flagrante desrespeito ao livre direito de manifestação, mostra ao Brasil a verdadeira realidade de um estado que faz inveja (sic) a muitas republiquetas que vivem sob o manto da ditadura. Um desfecho violento, como prevê o coronel Ivaldo Barbosa, é tema mais que suficiente para que a Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) envie a São Luís seus representantes, pois o caudilhismo que cresceu a partir da praia do calhau é no mínimo criminoso. Voltando ao início desta matéria, Roseana puxou aos seus e não degenerou.

ucho.info

Governo apresenta proposta informal e militares rejeitam


Os Coronéis da Polícia Militar do Maranhão Linhares, Saldanha, Agostinho, Iratan e Flávio, e o Coronel do Corpo de Bombeiro do Maranhão Durans, por volta das 18h horas compareceram a Assembléia Legislativa onde estão acampados os policiais militares e bombeiros em paralisação e disseram que, depois de uma reunião com a governadora Roseana Sarney, a proposta governamental é para suspensão do movimento paredista, e ainda, que no dia 15 de dezembro, a governadora apresentará o reajuste salarial reivindicado pelos militares maranhenses, acrescido também da anistia para todos os manifestantes.

A comissão do movimento paredista não aceitou a proposta verbal do governo. Não foi aceita porque o estado perdeu toda a credibilidade com os militares. Desde fevereiro/2011, eles vêm sendo enganados com compromissos verbais não cumpridos.

Na oportunidade, o movimento apresentou uma contraproposta: em relação ao reajuste, seja encaminhada uma Medida Provisória à Assembléia Legislativa para votação em caráter de urgência. Quanto a anistia, que seja providenciado o Projeto de Lei para ser votado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidenta Dilma.

A melhor solução do impasse é o entendimento entre os militares. Verifica-se que os manifestantes e o governo vão chegar ao acordo, o que será bom para o Maranhão. É o que se espera.

(Willians Dourado – Advogado do Movimento)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Armamento de guerra da Força Nacional é um perigo a população



Policiais da Força nacional vieram preparados para uma guerra.


A Força Nacional é um grupamento formado pelo Ministério da Justiça para o enfrentamento de conflitos nos Estados, principalmente nas fronteiras a onde existe o  contrabando e o tráfico. O treinamento destes policiais é para agir de forma ostensiva diferente do que fazem no Maranhão que é um serviço de patrulhamento diário de trato com a população que exige uma atuação mais cidadã.

Mas por não serem treinados para este tipo de missão os policiais da Força Nacional estão gerando uma sensação de mais medo do que segurança aos cidadãos, devido à farda própria para guerra e principalmente  ao armamento.   O fuzil AR 15 utilizado pelos policiais da FN diariamente é um armamento usado em guerras, em campos de batalhas ou quando a cidade esta isolada ou sitiada devido ao seu alcance de perfurar 8 sacos de areia sem o projétil se explodir. Isso quer dizer caso haja um assalto no centro da cidade e um policial desses resolve atirar para pegar um bandido, várias pessoas poderiam ser atingida até que o projétil parasse.

Levando em conta que o centro é muito povoado um tiro de AR15  naquela área poderia ter conseqüências gravíssimas.   

Roseana paga 600 reais de diária aos agentes da Força nacional




No mínino é curioso para não dizer indecente como definiu o capitão Jean Marry do Corpo de Bombeiros e que vai revoltar ainda mais os servidores as informações repassadas nesta manhã de sexta-feira.

A governadora do Maranhão Roseana Sarney se recusa e não quer pagar 30% de reposição salarial para os militares, porém o Governo do Estado não vê problema nenhuma em pagar 600 reais, vou repetir 600 reais de diária para os agentes da Força Nacional. Especula-se que são 300 agentes da Força Nacional no Maranhão e inicialmente de acordo com o despacho do Ministério da Justiça o tempo de permanência será de  30 dias, em um calculo rápido o Governo gastará 190 mil reais apenas em pagamento aos agentes da FN. Sem contar os gastos com hospedagem, alimentação e combustível.

Agora a pergunta que fica a onde esta a OAB o Ministério Público para solicitar as informações sobre esse derrame de dinheiro, causado por um erro do próprio Estado e a Controladoria Geral?

No melhor governo de Roseana o medo virou um sentimento diário da população e as instituições fiscalizadoras do Estado cegaram.

Grevista recusam proposta do Governo e se dizem preparados para qualquer tipo de confronto.




Nesta manhã o uma comissão dos deputados se reuniu com emissários do Governo a onde foi apresentada uma proposta de negociação por parte do governo aos militares com a condição de encerrar a greve, a mesma proposta feita por Manoel Ribeiro há 17 dias atrás , a onde o deputado afirmou que possuía carta branca para responde pelo Governo.O acordo proposto naquela época ao foi cumprido por Roseana Sarney que inclusive passou  a punir os líderes da greve com a perda de cargos.

O deputado Zé Carlos escolhido para ser o porta voz da Assembléia,se reuniu com os grevistas durante 15 minutos para repassar o que a havia sido decidido na reunião. Em seguida o capitão Jean Marry do Corpo de Bombeiros em entrevista afirmou que a proposta do Governo do Estado  é indecente e que a greve iria continuar. “A governadora esta tentando nos ludibriar o deputado Manoel Ribeiro deu sua palavra disse que tinha carta branca do governo e nada nenhuma resposta foi dada e a paralisação voltou, não aceitamos a proposta ela é indecente".

Ainda sobre a especulação de que uma tropa do Exército estava se mobilizando para invadir o acampamento grevista o líder disse que os manifestantes estavam  preparados e muito mais revoltados para enfrentar qualquer resistência do Governo. "Estamos preparados para qualquer tipo de tentativa de invasão, isso tudo ocorre pela intransigência dessa Governadora que quer a falência da população".

Caos: internautas relatam casos de assaltos e arrastões em São Luís e culpam Roseana




Por conta da paralisação dos policiais militares e bombeiros, o clima de insegurança tomou conta de São Luís. Vários arrastões e assaltos ocorrem a todo o momento na cidade. Viaturas da Força Nacional não são vistas nas ruas.
Internautas estão usando as redes sociais para relatarem os delitos. Os principais pontos que estão sendo alvos dos bandidos são o Centro, Praça Deodoro, rua Grande, região do Jaracaty, entre outros locais.
O comércio fechou as portas às 18h. Nos seus comentários, os internautas demonstram revolta e indignação com a governadora Roseana Sarney. Atribuem a chefe do executivo estadual a culpa pelo caos que tomou conta da capital. Esse é o melhor governo da vida de Roseana!


Espaço do ‘Desabafo’

Policial Militar pagando para trabalhar‏

Quando da aplicação do ultimo ENEM nos dias 22 e 23 de outubro de 2011, foram deslocados policiais militares que estavam de folga, tanto da Capital como do Interior do Estado para os locais onde ocorreriam as provas, afim de garantir a realização das mesmas, o que foi feito com sucesso.

O MEC remeteu à secretaria de Segurança o do Maranhão verbas para que os PMs custeassem gastos com alojamento e alimentação só que não foi repassado nada aos PMs, que tiveram que pagar do seu mísero salário, no entanto os professores que participaram como aplicadores e coordenadores já receberam sua ajuda de custa.

Policial Civil a favor da PM

Sou policial civil e estou a favor dos policiais militares reivindicarem seus direitos. Se não for agora, amanhã que não conseguirá, temos que lutar pelos nossos direitos. Já basta do governo prometer e não cumprir. Isso é uma vergonha. Um abraço a todos os que estão nessa luta. Só lutando com dignidade é que conseguimos, vencer, vencer, vencer e vamos conseguir.

Boletim da greve

Caxias

Caro John aqui em Caxias está 99% paralisado. Ninguém saiu para as ruas, todos estão aquartelados. A cidade está sitiada e a população assustada. Até mesmo os trailes foram recolhidos para o quartel.

Zé Doca

Olá amigo, sou da Polícia Militar e trabalho na cidade de Zé Doca (12ª CI). Como em todo o estado do Maranhão, Zé Doca não é diferente. Há um descaso com a polícia militar. Não temos condições de trabalho dignas. Zé Doca é uma cidade de aproximadamente 45 mil habitantes e tem uma viatura preta que ela (Governadora) mandou agora. Se analisarmos qualquer pessoa poderá notar que é impossível apenas uma viatura cobrir uma área com 45 mil pessoas. Quando a criminalidade aumenta, o governo cobra satisfação, mas não oferecem as condições necessárias para que então possam vir a cobrar alguma coisa. Em relação às rondas, se fosse depender do valor em combustível que o governo manda, não daria para rodar meia hora por dia. A área da 12ª CI (Zé Doca) é compreendida por 18 municípios, sendo que 17 deles tem viatura. Zé Doca com 45 mil habitante recebeu apenas uma, sendo que mês passado ela resolveu mandar duas motos e se dividirmos o dinheiro mensal de combustível para as 17 viaturas (não há 17 viaturas, apenas suponhamos que haja) daria 100,00 por mês para cada viatura. Preciso ressaltar do beneficio Adicional Noturno, que é lei vigorante desde 1997, e até agora o governo do estado comeu, pois ninguém recebeu nada. Preciso relatar também que a Sra. Roseana Sarney passou um ano sem dar o fardamento da Polícia Militar (direito amparado em regulamento próprio, que garante uma farda anual pelo governo do estado), quer dizer, usamos uma farda o ano todo e ainda tivemos que usar o outro ano que ela não deu. No meu batalhão, pensamos em comprar com nosso próprio dinheiro o fardamento, mas o dinheiro não deu, se ela tivesse dado algum aumento, poderia ser, mas nem farda e nem reajuste para que pudéssemos comprar. Governadora Roseana, a senhora deveria fazer alguma coisa boa para que fosse lembrada por elas. Pois inevitavelmente a senhora será lembrada, mas nesse ritmo será adjetivado à senhora o titulo de Carrasca Sarney, guerreira que quebrou o estado que tem o 12° maior PIB no país.

Açailândia

Olá, os policiais militares da 5ª C.I em Açailândia também aderiram a paralisação, incluindo seus destacamentos.

Buriticupu

Caros colegas aqui em Buriticupu nós paramos, estamos firmes com o movimento. Estamos dispostos ir até o fim. Dispostos pra o que der vier. Aqui nos somos f…

Jonh Cutrim

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Greve dos Militares – Desembargador Stélio Muniz é criticado nas rádios do Maranhão




Após ter, durante o plantão judicial desta quinta-feira (24), deferido liminar determinando a imediata suspensão da greve das Forças Auxiliares – Corpo de Bombeiros e Polícia Militar – sob pena de multa diária de R$ 200,00 para cada integrante da corporação, o desembargador Stélio Muniz está sendo duramente criticado nas redes sociais de internet e emissoras de rádio AM, em todo o Maranhão.

Militares e parentes de militares e bombeiros afirmam que a atitude o desembargador mostra a insencibilidade da Justiça, com as reivindicações da classe.

Udes Filho

Agora fedeu: governo pede a decretação de prisão dos líderes grevistas



Além do governo pedir e ser atendido na decretação da ilegalidade da greve dos militares e dos bombeiros pelo Tribunal de Justiça, o blog tomou conhecimento que será solicitado também a prisão preventiva dos líderes do movimento, tanto na capital quanto no interior do Maranhão.

Essa é uma demonstração de força do Estado e prova de que trata na taca o movimento, fugindo do diálogo e das negociações.

A prisão dos líderes, como o coronel Ivaldo Barbosa, só vai incendiar a manifestação, que até aqui tem sido ordeira e pacífica.

Claro que os grevistas, que são militares, não vão aceitar tal ordem, embora judicial. Eles são a maioria em relação a Força Nacional. O caldeirão pode explodir.

O movimento ganha corpo com a entrada em cena dos familiares dos grevistas, que aos poucos começam a se aglomerar nas dependências da Assembleia Legislativa.

São esposas, mães e filhos caminhando para o Sítio do Rangedor. Uma cena inédita no Maranhão, causada pela insensibilidade do governo. E as consequências, como tem avisado o blog, serão imprevisíveis.

Continue acompanhando aqui todo o desenrolar do movimento grevista. Aguardem mais detalhes a cada momento.

Luis Cardoso

Tribunal de Justiça decide que greve dos policiais militares é ilegal



Publicada 24-11-2011 às 10:58


O desembargador Stélio Muniz, durante o plantão judicial desta quinta-feira (24), deferiu liminar determinando a imediata suspensão da greve das Forças Auxiliares – Corpo de Bombeiros e Polícia Militar – sob pena de multa diária de R$ 200,00 para cada integrante da corporação.

O pedido foi ajuizado pelo Estado do Maranhão, alegando que o movimento seria ilegal, segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em matéria semelhante, do ministro Eros Grau, considerando as atividades de segurança pública como serviço público essencial, não alcançáveis pelo direito de greve.

Stélio Muniz citou a decisão do STF (Reclamação 6568), que decidiu pela impossibilidade de paralisação total das forças de segurança e saúde, tornando-se necessária a relativização do direito de greve de algumas categorias de servidores públicos, que exerçam atividades indelegáveis, em prol da defesa e conservação de outros direitos necessários ao bem comum.

A decisão do ministro considera as atividades exercidas pelos policiais civis análogas às dos policiais militares, aos quais a greve é expressamente proibida pela Constituição Federal (Art.142, inciso IV).


Juliana Mendes
TJMA