sexta-feira, 29 de julho de 2011

Censura é prática do manual de governar de Roseana e Sarney

Neste domingo , quando completa-se 2 anos da censura que o Estadão sofre da justiça por parte da família Sarney, a mídia do centro do país debate o assunto e crítica de forma veemente o uso político da justiça para evitar que informações a cerca de denúncias cheguem aos jornais e mais precisamente aos eleitores.

De fato é um absurdo que nos dias atuais ainda caiba este tipo de atitude por parte dos políticos, mas vindo desta família nada surpreende. Sarney e Roseana transformaram o Maranhão em um feudo, não apenas para enriquecerem a custo da população , mas sim por realmente acreditarem que este é rei e aquela uma princesa.

Dito isto, a mídia central apenas da vazão a práticas que os jornalistas maranhenses e as empresa jornalisticas desalinhadas a família Sarney sofrem a muito tempo. Quem não segue a linha governista  paga a conta da justiça.   Jornalista sofreram atestados, jornais sofreram percas materiais e a população assisti a tudo calada, por que muitas vezes a informação que chega é deturpada pela Mirante.

E como se não bastece isso, as empresas que seriam imparciais acabam se vendendo ao governo do Estado por alguns trocados, o chamado "arrendamento" deixando a população sem um contra ponto. É um circulo vicioso que ocorre a muito tempo e que agora a imprensa do centro do país tem conhecimento.


"Maranhão: o jornal e o mofo"




Gérson Siqueira



O Estado do Maranhão, jornal da Rede Mirante de Comunicações e propriedade da família Sarney, teve mais uma recaída. Bem ao estilo da mídia canibal - defendendo sem cerimônias os interesses dos politicos de passado duvidoso - e, nesse caso, os do amado patrão, aponta agora suas baterias para a imprensa paulista, a qual chama de “cruel perseguidora” do ex-presidente e atual senador José Sarney.

Essa nova investida dá continuidade ao processo já movido contra o jornal O Estado de São Paulo, que tenta abafar a operação Faktor/Boi Barrica e completa em agosto deste ano 2 anos. Uma tropa de choque que começou composta por 13 “notáveis” e cresce a cada dia no Maranhão, se movimenta para defender Sarney, o filho empresário et caterva.

O jornal maranhense revela, com essa atitude, ser incapaz de conviver com a democracia. Seu noticiário é anacrônico, tendencioso e vergonhosamente bairrista, uma vez que investe contra um Estado do país. Quer passar a tola idéia de que só São Paulo está insatisfeito com as mazelas do notório senador. Mas essa estratégia não convence. Há muito tempo que o Brasil sente um forte cheiro de mofo vindo da Ilha do Calhau.

Censura da família Sarney ao Estadão completa dois anos neste domingo


Ricardo Gandour comenta os dois anos de censura do Estadão


No próximo domingo (31), o jornal O Estado de S. Paulo completará 730 dias de censura. Exatamente dois anos em que o periódico foi proibido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) de divulgar informações de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney, relacionadas à Operação Boi Barrica. Imbróglio iniciado em 29 de janeiro de 2010, e que culminou na proibição do jornal de divulgar qualquer informação sobre o caso desde o dia 31 de julho de 2009.

Apesar da intensa campanha do jornal em anunciar diariamente a decisão da justiça como ato de censura, em 18 de dezembro de 2010, Fernando Sarney desistiu da ação. Mas o Estadão não aceitou e manifestou oficialmente o pedido de prosseguimento da ação para que ela tenha seu mérito julgado. O jornal deixa claro que ainda espera a manifestação da Justiça.

O advogado de Fernando Sarney, Marcelo Leal, responde ao Portal IMPRENSA que não houve censura: "meu cliente não recorreu à Justiça para impedir a publicação de informações sobre a Operação Boi Barrica, para obter censura. Ele recorreu, pois o jornal estava cometendo um crime ao divulgar escutas telefônicas do inquérito, que devem ser mantidas sob sigilo, de acordo com a legislação brasileira".

Em entrevista exclusiva ao Portal IMPRENSA, o diretor de conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, falou sobre os dois anos de censura e os motivos que levam o jornal a continuar pedindo respostas da Justiça.

Portal IMPRENSA - Como é completar dois anos de censura. Inédito isso não?

Ricardo Gandour - Olha Muitos se perguntam, é censura ou não é? E eu digo, é censura sim. Pois, o jornal está impedido de publicar informações sobre certa investigação, qualquer informação. E a postura do jornal não está sendo egoísta, mas simplesmente defende um interesse que é de toda a imprensa.

IMPRENSA - Por qual motivo o jornal não aceitou a desistência do Fernando Sarney?

Gandour - Quando o Fernando Sarney em dezembro, cinco meses depois do início do processo, entrou com desistência nós não aceitamos, pois entendemos que é dever da Justiça se pronunciar, e que acatando a desistência o tema ficaria no esquecimento. E o assunto é muito sério para cair no esquecimento.


IMPRENSA - O que te leva a pensar o motivo de o processo demorar tanto para ser decidido?

Gandour - Tenho impressão de que tem uma faceta política forte. Mas o jornal tomou todas as medidas que ele deveria tomar. Jamais desobedeceu a decisão de não publicar. Porque estamos em um estado de direito, e continuamos a contagem para mostrar o que está permanecendo em aberto.

IMPRENSA - O que os leitores acham do assunto? De todo o dia publicar uma nota a respeito?

Gandour - Nossos leitores estão aguardando como nós a decisão. É uma vigília, não tem manifestação de ânimo e nem de torcida. Nem contra o jornal, os leitores todos estão aguardando. Esse assunto é muito importante. Imagine o contrario que não saísse nada, cairia no esquecimento e sinalizaria que o jornal não se importou mais com isso.

IMPRENSA - Porque não deixar que outros veículos publiquem a matéria?
Gandour - Acho que não é o caso. É isso que o jornal quer discutir, quer que a decisão seja tomada. O caso não é mais do Estadão é da imprensa brasileira, a matéria em si já perdeu o efeito. Já passou tanto tempo, não é essa mais a questão, não é o caso de o jornal dar a matéria para alguém publicar. A questão é a resposta que a Justiça vai dar sobre o tema.

IMPRENSA - A queda da Lei de Imprensa criou um vácuo em relação ao direito de resposta. Deve existir uma regulamentação para o direito de resposta?

Gandour - Realmente o termino da lei de imprensa que no todo foi bom que buscava restringir e confirmar a atuação da imprensa. Mas por outro, lado ele deixou vácuos em termos de direito de resposta, indenização. Eu pessoalmente prefiro assim a voltar a lei anterior. Na pratica não está fazendo falta, não tem tido abusos nesses dois aspectos.


PortalImprensa

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Juiz constata condições precárias na CPPJ do Anil


Juiz constata condições precárias na CPPJ do Anil

Péssimas condições de saúde, deficiências físicas no prédio e várias irregularidades no cumprimento da pena foram os principais problemas encontrados pelo juiz auxiliar da 2ª Vara de Execuções Penais de São Luís, Douglas Melo Martins, durante inspeção realizada ontem (27) na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil.

A situação é grave e semelhante à verificada em outras unidades prisionais já inspecionadas pelo magistrado na semana passada. No local existem até 100 vagas, mas estão abrigadas hoje aproximadamente 128 pessoas. A enfermaria do presídio funciona em condições precárias, que impedem a realização de um melhor atendimento naquela unidade prisional.

Os presos estão amontoados em condições degradantes de saúde, em celas escuras, sem ventilação ou local para dormir, sem sanitários, evidenciando a falta de condições de abrigamento e salubridade da CPPJ.

Durante a inspeção, o juiz Douglas Melo Martins conversou com o diretor da CPPJ, Rubens Ferreira Alves, registrou reclamações e colheu informações sobre celas, enfermarias, refeitório, áreas de banho, espaço para prática esportiva, local de visita íntima, demais áreas de convívio dos presos, além de as condições operacionais e de atendimento aos apenados.

“Estamos com a relação de todos os presos dessa unidade, e os que tiverem mais de 60 dias sem audiência ou com processos com mais de 90 dias sem julgamento serão encaminhados aos respectivos juízes para conhecimento”, ressaltou Douglas Melo Martins, acrescentando que “após a conclusão da reforma, vai manter a unidade sempre com a quantidade inferior a 100 presos para evitar superlotação no local”.

O magistrado vistoriou todas as celas e demais áreas de convívio dos presos, anotou as condições de encarceramentos e conversou com os detentos sobre a situação penal de cada um.

As inspeções, cuja metodologia consiste na averiguação, in loco, da situação de unidades prisionais, tem como objetivo a coleta de informações e a adoção das providências para o adequado funcionamento das mesmas, tendo em vista o cumprimento da Lei de Execuções Penais.

E as 12 novas Unidades?


Em tempo vale perguntar quando serão criadas as 12 novas unidades prometidas pelo secretário Sergio Tamer, garantidas dias após a maior rebelião do Maranhão a onde morreram 18 presos. Mais um novela de promessas deste governo Rosengana.


Mas enquanto isso o secretário esta em Brasília participando de um desses seminários sem sentido algum.


Ministério Público solicita informações sobre licenciamento da Via Expressa


MPMA

No último dia 22, a governadora do Estado do Maranhão, Roseana Sarney, e o secretário de infra-estrutura, Max Barros, assinaram a ordem de serviço para o início da construção da Via Expressa, que vai do bairro Renascença ao do Ipase e está orçada em R$ 100 milhões. Como obras de grande envergadura trazem impactos ambientais, o Ministério Público estadual está solicitando informações ao secretário de Infraestrutura sobre o licenciamento da Via Expressa.

Via Expressa vai ligar um shopping do Sarney ao outro.


As informações são requeridas pelo promotor de Justiça Luis Fernando Cabral Barreto Júnior, titular da Promotoria Especializada na Proteção do Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Cultural.

Por meio do ofício nº 211/2011, expedido em 26 de julho, o promotor solicita as seguintes informações da Secretaria de Estado da Infraestrutura: cópias das licenças prévia e de instalação emitidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente; Planos Básicos Ambientais (PBAs) que contemplam as medidas mitigadoras e compensatórias determinadas pelo órgão ambiental em face da intervenção em áreas de preservação permanente; Plano de Compensação Ambiental pelos danos ambientais irreversíveis causados pela obra; Consulta formulada ao Município sobre a conformidade da obra com as diretrizes do Plano Diretor.

O promotor do meio ambiente solicita ainda os projetos complementares, especialmente os de terraplanagem, do trecho que atravessa o bairro do Vinhais Velho, onde se encontra a Igreja de São João Batista, tombada pelo Estado do Maranhão, informando, em detalhes, qual a distância que terá a Via Expressa da Igreja e do Largo de São João Batista, e quais as medidas de segurança previstas para evitar acidentes com esse bem tombado durante a movimentação de máquinas e realização de aterro.

O prazo para a Secretaria de Infraestrutura responder é de 15 dia conforme determina a lei.

Delegados completam 55 dias de greve sem previsão de volta


Caros leitores pois então não é que ontem os delegados da Polícia Civil do Maranhão, foram às ruas para esclarecer os motivos da greve da categoria que completou 55 dias.

Eles reclamaram que o governo do Estado não ofereceu nenhuma proposta de negociação.E nem vai oferecer porque eu estou pouco me lixando para qualquer classe de trabalhador do  Maranhão, a não ser meus funcionários da Mirante que se não fazem como eu mando é rua kkkkkk!!!

Pois bem, eles também reclamam porque  o secretário de segurança Aluisio Mendes continuar a ser o porta voz do governo, já que na semana anterior uma comissão foi até lá em casa no Palácio dos Leões pedir o afastamento de Aluisio. Ave Maria, deixa eu contar uma coisa, eu não posso tirar o Aluisio porque ele é meu testa de ferro sabe de todas as sacanagens que eu faço se o afasto ele me ameaça saco? Além do mais, quando meu irmão esta para ser preso ele faz umas escutas clandestinas e depois nos avisa para gente poder fugir kkkkkk!!

Com faixas e cartazes, os delegados desceram em passeata pelas ruas do Centro de São Luís até o Plantão Central da PC – RFFSA.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Roseana depois de tentar brecar todas as obras para São Luís agora se faz de vitíma




Enquanto a mídia Sarneyzista recebe a missão de criticar a prefeitura para garantir a liberação das licenças para a construção da Via - expressa é preciso, antes de tudo, fazer uma reflexão e analisar a forma como é tratada cada obra que surge para São Luís para em seguida fazermos conclusões se a governadora quer ou não o melhor para São Luís. Se ela realmente abandonou o rancor político que sempre foi marca registrada de sua personalidade.

Se não vejamos: Desde o inicio do mandato a Prefeitura de São Luís tenta construir um Hospital de alta complexidade na capital, não consegue única e exclusivamente porque sempre sofre interferência do Governo do Estado.

Primeiro, Roseana Sarney bloqueou recursos deixados pelo governo do Estado em 2009 pelo ex-governador Jackson Lago, pois então o próprio município garantiu os recursos. Em seguida o município havia conseguido um terreno doado também pelo ex-governador, pois o atual governo de Roseana foi lá e cancelou a doação. Novamente a prefeitura conseguiu novo terreno e o Tribunal de Contas do Estado resolveu cancelar a licitação devido a denúncias de uma “suposta empresa”.

Outro fato, em relação ao corredor de ônibus que será construído pelas principais vias de São Luís para desobstruir o trânsito, projeto bancado parte pela prefeitura e parte pelo Governo Federal. O Governo do Estado tentou melar o projeto, querendo atrair para si a obra, afirmando inclusive que a Prefeitura não reunia condições, mas pela falta de organização e propriamente de um estudo de viabilização foram negados os recursos para o Estado e repassado a administração ao município.

Por fim a ampliação da Litorânea outra obra que houve tentativa de embargos na construção, mas que felizmente também poderá ser realizada.     

Pois bem, um pequeno relato da forma como o governo do estado trata as questões relacionadas a São Luís e seus adversários políticos, com desdenho, arrogância e pré-potencia característica claras da personalidade da governadora Roseana Sarney. Agora fica a pergunta, quem não quer o melhor para São Luís?  

O legado de Roseana e Sarney ao Maranhão


Maranhão é o Estado com maior proporção de miseráveis

AGUIRRE TALENTO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar de ter tirado cerca de 600 mil pessoas da pobreza extrema na última década, o Maranhão ainda é o Estado que tem maior parcela da população vivendo com até R$ 70 mensais. É 1,7 milhão, de acordo com o último Censo, o que representa 25% dos 6,5 milhões de maranhenses.

Outro lado: Segundo Sarney, terras do Estado não são boas

A pobreza é evidenciada pela infraestrutura deficiente. O esgotamento sanitário, por exemplo, cobre só 12% dos domicílios e a coleta de lixo alcança só 25% deles.

Veja especial Brasil com Miséria

O desenvolvimento econômico do Maranhão se sustentou em atividades concentradoras de riqueza, por isso os baixos níveis de renda, avaliaram especialistas ouvidos pela Folha. As suas bases são o agronegócio (baseado na soja), a pecuária bovina e a indústria de ferro.

A atual governadora é Roseana Sarney (PMDB), filha do presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Ela está em sua quarta gestão no Estado, que também foi governado pelo próprio Sarney de 1966 a 1971. Os governadores seguintes foram eleitos com seu apoio, à exceção de Nunes Freire (1975-1979). A maioria deles, porém, rompeu com Sarney ao longo de suas gestões, mas foram sucedidos por aliados da família do senador.

Acusado de comandar a política no Estado, Sarney afirma não ter mais influência. A atual governadora diz que está investindo em infraestrutura para desenvolver o Maranhão.

Os pesquisadores avaliam que a melhoria de renda obtida na última década deve-se, em boa parte, às políticas do governo federal, como as transferências de renda e os ganhos do salário mínimo.

A retomada do crescimento maranhense após uma estagnação na década de 90 também ajudou. O PIB estadual cresceu a altas taxas, mas a distribuição dessa riqueza é o principal gargalo.

"Nosso mercado de trabalho é muito precário, não insere a população e os rendimentos são baixos", diz Maria Ozanira, coordenadora de grupo de pesquisa sobre pobreza na Ufma (Universidade Federal do Maranhão).

INFORMALIDADE

Dados de 2009 do IBGE mostram que 45% dos trabalhadores maranhenses são informais ou não têm a carteira de trabalho assinada.

Em estudo de 2008 no qual analisa a economia do Estado, o economista Benjamin de Mesquita, da Ufma, afirma que falta "comprometimento com o desenvolvimento local dos governos que se sucedem".

Um dos exemplos citados pelos estudiosos para ilustrar a questão é a Lei de Terras, aprovada em 1969, durante o governo Sarney, que alavancou o agronegócio, mas limitou a agricultura familiar. "A lei vendeu terras do Estado para grandes projetos agropecuários e causou uma concentração fundiária", diz o historiador Wagner Cabral, da Ufma.

A pobreza também é uma herança histórica: existem 527 comunidades remanescentes de quilombos no Maranhão, totalizando 1,3 milhão de pessoas, e 35 mil indígenas. Os quilombolas ainda lutam pela posse de seus territórios, mas é um processo demorado no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

O agronegócio já ocupa quase o dobro do espaço da agricultura familiar: 8,4 milhões de hectares contra 4,5 milhões de hectares, respectivamente, de acordo com o Censo Agropecuário do IBGE (2006). No entanto, a agricultura familiar é a fonte de renda de 850 mil pessoas, enquanto o agronegócio emprega apenas 133 mil.

Tampouco a indústria é intensiva em mão de obra: são 332 mil empregados, de acordo com a Federação das Indústrias do Maranhão.

O resultado desse cenário todo é que, dos 20 municípios com menor renda média do Brasil, 14 são maranhenses. No Estado, o rendimento médio mensal domiciliar, por pessoa, é de R$ 404,99, o menor do Brasil.


* A pergunta que não quer calar, depois de todo esse diagnóstico da para acreditar ainda no melhor governo da vida de Roseana?

Sarney e o torturador, Ustra e o presidente


MOVIMENTO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS/Brasil INFORMA:

Sarney e o torturador, Ustra e o presidente

“Acreditando no inacreditável e defendendo o indefensável, José Sarney encontrou, enfim, o roteiro e o personagem que podem levá-lo definitivamente ao brejal da desmemória, da inverdade e da injustiça”
por Congresso em Foco
26/07/2011 07:00

O próximo desatino de José Sarney já tem hora, dia e local definidos: às 14h30 desta quarta-feira, dia 27, no Fórum João Mendes do Tribunal de Justiça de São Paulo, no centro da capital paulista.
Ali, na inesperada condição de testemunha de defesa, o senador Sarney, presidente do Congresso Nacional, vai louvar e enaltecer o maior ícone vivo da repressão mais feroz da mais longa (1964-1985) ditadura da história brasileira — o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra.

É o homem que montou e comandou, na fase mais sangrenta do Governo Médici (1970-1974), o centro de tortura mais notório do regime, o DOI-CODI do II Exército, na rua Tutóia, a cinco quadras do ginásio do Ibirapuera, no coração de São Paulo. Sarney vai tentar livrar Ustra de uma nova condenação como torturador (a primeira foi em 2008), agora acusado pelo assassinato em 1971 do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que sucumbiu após quatro dias de tortura brutal no DOI-CODI paulista.

As unidades de Destacamento de Operações de Informações (DOI) do Centro de Operações de Defesa Interna (CODI) instaladas nos principais comandos da força terrestre no país se converteram em sinônimo de morte e terror. Poucos saíam vivos dali. Quem sobrevivia carregava na carne e na memória as marcas do suplício. José Sarney sempre soube disso, na comprometedora condição de um dos caciques nacionais da Arena, o partido inventado pelos militares para apoiar politicamente a ditadura sustentada pelo terror metódico das masmorras de Ustra e seus comparsas.

Sarney será o único civil no banco de defesa, que ele vai dividir com um coronel e três generais da reserva. Serão confrontados, pelo lado da acusação, com o testemunho de cinco ex-presos políticos e ex-militantes — como Merlino — do Partido Operário Comunista (POC), e de dois ex-torturados do DOI-CODI: o ex-ministro de Direitos Humanos do Governo Lula, Paulo Vanucchi, e o historiador e escritor Joel Rufino dos Santos.

É sempre saudável reavivar a mambembe memória de Sarney para a sórdida natureza do ofício de Ustra e para a macabra sina de seu local de trabalho. No Rio de Janeiro, o DOI-CODI do I Exército operava no sinistro endereço da rua Barão de Mesquita, sob a direção do major Adyr Fiúza de Castro, versão carioca de Ustra. O comandante do I Exército era o general Sylvio Frota, que dizia não tolerar a tortura. Mas, nos 21 meses em que exerceu seu comando, entre julho de 1972 e março de 1974, Frota teve o dissabor de lamentar a morte de 29 presos no seu DOI.

No DOI-CODI paulista — o maior do país, que chegou a ter 400 beleguins selecionados por Ustra na barra mais pesada da PM paulista, da polícia e do Exército —, o ar também era insalubre. Nos 40 meses em que ali reinou sob o codinome de ‘Major Tibiriçá’, Ustra amargou 40 mortes e uma denúncia de tortura a cada 60 horas, segundo a Comissão de Justiça e Paz do cardeal Paulo Evaristo Arns. Em depoimento oficial ao Exército, o major camarada de Sarney contabiliza em São Paulo, no período de 100 meses entre janeiro de 1969 e maio de 1977, a prisão de 2.541 “subversivos” e o fim violento de 51 “terroristas” — como sempre, “mortos em combate” contra as equipes carcará de Ustra.

Luiz Eduardo Merlino, repórter do Jornal da Tarde, entrou como preso no DOI-CODI e, quatro dias depois, estava irremediavelmente morto, antes de completar 23 anos.  Na noite de 15 de julho de 1971, ele dormia na casa da mãe, em Santos, quando foi despertado por três homens em trajes civis, armados com metralhadoras. “Logo estarei de volta”, disse Merlino, tentando tranquilizar a mãe e a irmã. Nunca mais voltou.

Merlino passou a madrugada e o dia seguinte na sala de tortura. Ao lado ficava a solitária, conhecida como “X-Zero”, uma cela quase totalmente escura, com chão de cimento, um colchão manchado de sangue e uma privada turca. O único preso do lugar, Guido Rocha, ouvia os gritos e gemidos de Merlino, submetido a sessões continuadas de tortura pelas três turmas de agentes que se revezavam em turnos de oito horas no DOI-CODI para preservar o ritmo da pancadaria ao longo do dia. Horas depois, arrastado pelos torturadores, ele foi jogado na “X-Zero”. Estava muito machucado, as duas pernas dormentes pelas horas pendurado no pau-de-arara. Para ir à privada, Merlino precisava ser carregado por Guido. Estava tão debilitado que, no lugar da usual acareação com outro preso na sala de tortura ao lado, Merlino teve o ‘privilégio’ de ser acareado na própria “X-Zero”.

Na manhã do dia 17, o enfermeiro da Equipe A de Ustra arrastou uma mesa até o pátio para onde se abriam sete celas. O carcereiro carregou Merlino até a mesa improvisada, onde o enfermeiro, com bata branca, calças e botas militares, colocou-o de bruços para massagear as pernas. Quando lhe tiraram o calção, os presos viram que as nádegas de Merlino estavam esfoladas. Os presos das celas 2 e 3 o ouviram dizer que fora torturado toda a noite e que suas pernas não o obedeciam mais. Um dos detidos, Rui Coelho, seria anos depois vice-diretor da Faculdade de Filosofia da USP. De volta ao “X-Zero”, Merlino foi submetido pelo enfermeiro ao teste de reflexo no joelho e na planta do pé. Nenhum respondeu.

Tudo o que ele comia, vomitava. Havia sangue no vômito. Guido deu uma pêra a Merlino, que lhe fez um apelo: “Chame o enfermeiro, rápido! Eu estou muito mal”, disse Merlino, agora com os braços também dormentes. O companheiro bateu na porta, gritou por socorro.  O enfermeiro voltou, com outras pessoas, identificadas por Guido como torturadores. Merlino foi transferido para o Hospital Geral do Exército. No dia 20, pela manhã, o PM Gabriel contou aos presos do DOI-CODI de Ustra que Merlino morrera na véspera. “Problemas de coração”, disse.  Às 20h daquele mesmo dia, dona Iracema Merlino recebeu um telefonema de um delegado do DOPS com uma versão menos caridosa: seu filho, contou o policial, matou-se ao se jogar embaixo de um carro na BR-116, ao escapar da escolta que o levava a Porto Alegre. O corpo do jornalista foi entregue à família num caixão fechado.

Dois anos depois, ainda preso no DOI-CODI, o historiador Joel Rufino dos Santos ouviu de um de seus torturadores, o agente Oberdan, esta versão: “O Merlino não morreu como vocês pensam. Ele foi para o hospital passando mal. Telefonaram de lá para dizer: ‘Ou cortamos suas pernas ou ele morre’. Fizemos uma votação. Ganhou ‘deixar morrer’. Eu era contra. Estou contando porque sei que vocês eram amigos”.
O laudo do IML, assinado por dois médicos legistas, apontava como causa da morte “anemia aguda traumática por ruptura da artéria ilíaca direita”, e finalizava com uma suposição nada científica: “Segundo consta, foi vítima de atropelamento”. Amigos de Merlino acorreram ao local do suposto atropelamento, e não encontraram nenhum vestígio do acidente. Não houve registro policial, o atropelador não deixou pistas. A censura impediu a notícia da morte de Merlino. Só no dia 26 de agosto de 1971 é que O Estado de S.Paulo conseguiu vencer a barreira, publicando o anúncio fúnebre para a missa de 30⁰ dia na Catedral da Sé. Quase 800 jornalistas compareceram ao culto na Sé, cercada por forte aparato policial, que incluía agentes com metralhadoras infiltrados até no coro da igreja.

Esta é a história que José Sarney vai ouvir no tribunal. A estória que o coronel Ustra contará é a mesma de sempre e foi antecipada por ele, no início do mês, num site de ex-agentes da repressão e nostálgicos da treva, o Ternuma, abreviatura de ‘Terrorismo Nunca Mais’.

Esta é a delirante, cândida versão de Ustra: “Ao voltar [da França, Merlino] foi preso e, depois de interrogatórios, foi transportado em um automóvel para o Rio Grande do Sul, a fim de ali proceder ao reconhecimento de alguns contatos que mantinha com militantes. Na rodovia BR-116, na altura da cidade de Jacupiranga, a equipe de agentes que o transportou parou para um lanche ou um café. Aproveitando uma distração da equipe, Merlino, na tentativa de fuga, lançou-se na frente de um veículo que trafegava pela rodovia. Se bem me lembro, não foi possível a identificação que o atropelou. Faleceu no dia 19/7/1971, às 19h30, na rodovia BR-116, vítima de atropelamento”. Um parágrafo adiante, Ustra concede: “Hoje, quarenta anos depois, se houve ou não tortura, é impossível comprovar”.

Assim, só cuspindo marimbondos de fogo para confiar na versão de uma equipe tão distraída do mais temido DOI-CODI do país e para acreditar na repentina agilidade física de um preso capaz de correr para uma rodovia federal e incapaz de alcançar a privada da masmorra pela paralisia das pernas destroçadas no pau-de-arara.  Nem o imortal José Sarney, autor de 22 livros, três deles romances, conseguiria produzir ficção tão ordinária, tão sórdida, tão indecente.

No Tribunal de Justiça de São Paulo, a partir desta semana, um ex-presidente da República poderá apressar (ou não) o seu melancólico final de carreira. Acreditando no inacreditável e defendendo o indefensável, José Sarney encontrou, enfim, o roteiro e o personagem que podem levá-lo definitivamente ao brejal da desmemória, da inverdade e da injustiça.

Pensando bem — pensando no presidente e no torturador, no ‘coronel’ e no coronel —, Sarney e Ustra bem que se merecem!

O Brasil e os brasileiros é que não mereciam isso.

*Luiz Cláudio Cunha é jornalista

terça-feira, 26 de julho de 2011

Refinaria Premium só para 2016



Rapaz essa história do adiamento da Refinaria Premium acho até engraçada, ou melhor, fico surpresa com a capacidade da população em achar que eu ainda cumpro com a minha palavra. Era obvio que não iria cumprir como prometi, com a conclusão da obra para até o fim desse meu mandato.


Quem já passou pelo local observará que o local que passou por terraplanagem tem seu ritmo quase parado. Encontra-se da mesma forma como a tal via expressa maquinas apenas para exposição porque o meu negócio é mídia não ação. Aliás, outro detalhe que, esqueceram de mencionar, em campanha disse que criaria imediatamente na obras 10 mil empregos diretos para o Maranhão , alguém já ouviu falar disso ???? kkkkkkk






Conclusão: O carro chefe da minha campanha que era a Refinaria Premium no final foi trazida por um governo anterior ao meu, e será concluída pelo próximo governador que não serei eu kkkkk!!!

IML registra 50 homicídios na região metropolitana de São Luís

O Instituto Médico Legal (IML) já registrou 50 homicídios somente neste mês de julho na região metropolitana de São Luís.

Neste fim de semana, de sábado (23) até as primeiras horas da manhã desta segunda (25), deram entrada seis corpos vítimas de homicídio e mais oito por mortes violentas ou a esclarecer.

Dentre os que mais chamaram a atenção estão as vítimas do acidente de trânsito na BR-222 próximo ao município de Vargem Grande no sábado. Um Space Fox colidiu frontalmente com um Van vitimando José Everaldo Ribeiro, 71 anos e Francisco dos Santos Araújo, 52 anos, que estavam no Space.

Deram entrada no IML na tarde de sábado, dois corpos de assaltantes ainda sem identificação, após confronto com a polícia na noite de sexta. Eles seriam integrantes da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil de Vitorino Freire semana passada.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Estudantes da Univima paralisam aulas por falta de professores e de carteira de estudante




Desativada desde janeiro deste ano, a Universidade Virtual do Maranhão – Univima, mantém um número ínfimo de funcionários em sua pasta, já que de uma só vez , foram demitidos cerca de mil pessoas daquela autarquia que funcionava em um prédio da Praia Grande (Reviver).

Quem perdeu com isso, além daqueles que ficaram sem emprego, foram os alunos inscritos nos cursos de Gestão Escolar (MBA, iniciado no final do ano passado), nos profissionalizantes e de graduação em Matemática.

Toda a estrutura de funcionários foi dispensada pelo secretário de Ciência e Tecnologia (Sectec), João Bringel, assim que assumiu a secretaria. Os funcionários que “sobraram”, dão expediente atualmente no prédio da Sectec no São Francisco.

A mudança desagradou a todos os profissionais ligados àquela universidade. Mas, mais insatisfeitos ainda, ficaram os alunos do curso de graduação em Matemática presencial.

Estes entraram com ação na justiça federal alegando a falta de professores e de carteiras de estudantes para a locomoção via transporte público.

No momento, os alunos estão em greve contra o descaso do governo que fez vista grossa à situação daqueles que sonharam em ter um curso superior na área de Matemática.

Segundo a pró-reitoria responsável pelo andamento dessa estrutura, até agora, nenhuma decisão foi tomada. Enquanto aguarda a regularização do processo, os estudantes estão sendo prejudicados.

Do Blog do Cardoso

EMPRESA QUE CONSTRUIRÁ VIA EXPRESSA PERTENCE A AMIGO DE LONGAS DATAS DA FAMÇILIA SARNEY





A Rua José Sarney, nº 500, no bairro do Tirirical, em São Luís, abriga o endereço da empresa de construção civil EDECONSIL CONSTRUÇOES E LOCAÇOES LTDA, inscrita no C.N.P.J.: 07.073.042/0001-00, de propriedade de Fernando Cavalcante, conhecido como Fernandão, amigo de longas datas do presidente do senado José Sarney, do empresário Fernando Sarney e do secretário Ricardo Murad.



Nas eleições de 2010, a empreiteira Edeconsil foi uma das doadoras da campanha de Roseana Sarney ao governo do Estado, destinando um total de R$ 620.000,00 (seiscentos e vinte mil reais).

Em menos de seis meses de governo de Roseana, a empreiteira Edeconsil foi agraciada como vencedora da concorrência de um dos 3 lotes para a construção da Via Expressa, que ligará a Avenida Colares Moreira – passando pela Avenida Carlos Cunha, próxima ao Sítio Santa Eulália – à Daniel de La Touche, na altura do Ipase. Coisa de algumas dezenas de milhões de reais.

A Edenconsil também foi agraciada com outro contrato com o governo do Estado, através da concorrência nº 015/2010, SINFRA, no valor de R$ 10.883.484,72 (dez milhões, oitocentos e oitenta e três mil, quatrocentos e oitenta e quatro reais e setenta e dois centavos).

Hoje a Edenconsil é uma das empreiteiras que mais faturam hoje na gestão de Roseana. A empresa de Fernandão leva boa parte dos serviços de pavimentação e recuperação de rodovias, assim como executa a maioria de obras relacionadas com a Caema.

                                            Fernando Cavalcante ao centro

O que causa estranheza é que são sempre as mesmas empresas, doadoras da campanha de Roseana, as “vencedoras” das licitações milionárias promovidas pelo Governo do Estado. Mais recentemente a Ducol Engenharia (dos irmãos Miguel e Henry Duailibi, primo do casal Roseana Sarney e Jorge Murad), venceu a licitação no valor de R$ 12 milhões para a construção do espigão da Ponta d´Areia.

Se o Maranhão não fosse o Sarneyquistão, como se referiu a Revista Veja ao Estado, até que se poderia cobrar dos órgãos de fiscalização uma providência. Mas e agora…. apelar para quem?

Do Blog do Jonh Cutrim

Novo espaço

Olá amigos depois de enfrentar a irá de agentes boca pretas do Governo do Estado, exibo aqui neste espaço o escândalo e a maracutaia que é esta administração que insiste em tentar alienar a sociedade com suas propagandas falsas, suas informações desencontrados e um sistema mentira de comunicação.