quinta-feira, 5 de julho de 2012

Empresários acreditaram na refinaria e agora enxergam a falência






Refinaria Premium, por enquanto, apenas um sonho ou pesadelo? 














Dezenas de pequenos e médios empresários andam sem dormir por conta do anúncio da Petrobrás que suspendeu o prazo de entrega das obras da refinaria Premium, na cidade de Bacabeiras. Eles tomaram dinheiros emprestados em bancos, outros venderam seus bens para apreçar em um projeto garantido pelo governo federal, estadual e, principalmente pelo ministério de Minas e Energia.

O que se tornaria um sonho, a redenção e a garantia do futuro das próximas gerações, começam a virar um pesadelo. Os investimentos começaram no setor imobiliário, com a aquisição de lotes para revendas, construção de casas e apartamentos, além construção de hotéis e pousadas, motéis, restaurantes e áreas de lazer. E também em diversas áreas.

A refinaria foi o carro chefe da campanha vitoriosa de Roseana Sarney, em 2010. O então candidato a reeleição de senador, Edison Lobão, que depois de eleito retornou ao Ministério de Minas e Energia, garantia que o projeto estariam em funcionamento no máximo em 2013. Todos acreditaram.

Hoje, com os sucessivos retardamentos das obras, os sonhos ficam mais distantes da realidade. E agora, na semana passada, em que a presidente da  Petrobrás, Maria da Graça Silva Foster praticamente enterrou o projeto, a casa caiu. O pesadelo aumentou.

No município de Bacabeira a alegria era geral. A cidade seria a mais promissora de todo o Maranhão, com investimentos diretos e indiretos na área de refinaria do mineral. Tudo para crescer a passos largos. A própria prefeitura investiu em obras, acompanhando o projeto da Premium, inclusive com a oferta de cursos profissionalizantes e de inclusão social.

Não se tem ao certo neste momento a dimensão do prejuízo que esses investidores realizaram nestes últimos dois anos. Seria o caso, então, da Assembleia Legislativa criar uma comissão para acompanhar o caso ou até mesmo o Governo do estado. proceder tal levantamento, não que o executivo possa ser responsabilizado pelo engôdo.

Luis Cardoso

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