A greve dos delegados de Polícia Civil do Maranhão completou 100 dias nesta segunda-feira.
Para marcar a data os delegados se reuniram em Assembléia no auditório da Delegacia de Costumes, localizada na Beira-Mar para definir os próximos atos da greve.
Os delegados não aceitam a proposta do governo de reajuste e ainda não querem que as negociações sejam conduzidas pelo secretário de segurança Aluisio Mendes, desafeto declarado da classe.
Os principais pontos da divergência entre Estado e categoria é que os delegados reivindicam a urgente incorporação das horas extras ao subsídio, no entanto o governo do Estado prometeu atender essa reivindicação somente em janeiro de 2012.
Eles também querem o aumento das horas extras na mesma forma que foi concedida nas carreiras dos policiais civis e agentes penitenciários, de 5% em junho e 5% posteriormente, além do cumprimento da decisão judicial de 2007 que garante isonomia para os delegados como a do procurador do Estado. Além da retirada de todos os presos das delegacias.
Atualmente no Maranhão, 121 cidades estão sem delegados e cerca de 1800 presos estão em delegacias de todo o Estado.
E a segurança continua uma droga, para variar, mesmo com ous em delegados
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