quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O silêncio revelador de Roseana Sarney.





Existe um dito popular que é conhecido do norte ao sul do país e que geralmente se aplica na maioria dos casos, “quem se cala consente”, ou seja, se você não se defende é porque é culpado. Quando uma pessoa é presa e tem culpa no cartório, o cidadão toma duas atitudes: Ou fala desesperadamente que não tem nada haver com aquilo ou fica quieto. Esses que se calam são os mais espertos, bem orientados por advogados só falam em juízo para não constituírem provas contra si próprias e assim deixa nas mãos dos magistrados a missão de acharem uma brecha nas consoles jurídicas para evitar ou reduzir uma pena.

Roseana Sarney não é besta, foi criado em berço de malandro, orientada por gente que conhece as leis e os buracos da constituição. Seu estágio na política foi em governos marcados por escândalos em época de colarinho branco. A governadora sabe que a crise na saúde não é pequena, que o rombo é muito maior, mas se cala porque é tão culpada quando o secretário Ricardo Murad. Roseana é do tipo centralizadora, não delega funções, quer ser a estrela a mentora das obras, se finge de fraca para evitar perseguição de adversários e gerar na população um sentimento de culpa.

Neste momento de crise ela sabe que esses contratos foram fundamentais para sua eleição, não pode se voltar contra, com o perigo dos empresários resolverem abrir a boca e o escândalo seja muito maior. Em qualquer governo descente este caso seria para demissão sumaria do secretário e rescisão do contrato com a empresa Proenge, como ocorre atualmente no Governo Federal na crise do Ministério dos Transportes. Mas a questão é que Ricardo Murad mesmo indesejado pela Governadora é um parceiro de crime e a Proenge sabe demais para ficar de fora. Maquiavel já dizia inimigo é melhor ter por perto que afastado.

E assim Roseana se cala, finge que não é com ela, aprendeu isto com o ex-presidente Lula, o Jornal o Estado do Maranhão não da uma nota sobre o caso, a TV e Rádio Mirante idem e com o tempo a notícia morre e quem paga por isso é o danado do cidadão.

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